“The Unholy Trinity Tour” inicia em setembro com cinco shows e ingressos já podem ser garantidos
Fãs do gênero do metal extremo podem comemorar! Depois de quase três anos longe dos palcos brasileiros, a famosa banda polonesa Behemoth está de volta. E não vem sozinho. O grupo desembarca em setembro com a turnê “The Unholy Trinity”, trazendo na bagagem um novo álbum, convidados de peso e uma energia que promete incendiar cinco capitais do país.
Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo estão no caminho dessa tempestade do gênero que passará pelo Brasil. Os ingressos começam a ser vendidos já nesta quarta-feira, dia 28, no site da Fastix. E se você quer participar dessa passagem histórica no Brasil, é bom garantir o seu o quanto antes para nã ose esgotar como da última vez.

Além do trio liderado por Nergal, os shows contarão com a presença do lendário Deicide e da abertura com Nidhogg, projeto solo do ex-vocalista da Wilczyca. Uma combinação que promete transformar cada noite em um verdadeiro ritual de peso e intensidade.
A turnê acompanha o lançamento de “The Shit ov God”, 13º álbum de estúdio do Behemoth, lançado no último dia 9 de maio. Com oito faixas afiadas como navalhas, o disco celebra os 34 anos de estrada da banda. Para Nergal, esse é o trabalho mais direto e cru que o grupo já lançou. Em suas palavras, se esse fosse o último álbum da carreira, ele morreria um homem orgulhoso.
O título provocativo não é por acaso. Segundo o vocalista, a intenção foi abandonar a sutileza e entregar uma mensagem clara, intensa e incômoda. Um mergulho nas profundezas da existência, onde a arte fala mais alto que qualquer discurso. E como sempre, Nergal não foge da polêmica. Conhecido por sua postura crítica às religiões organizadas, ele continua desafiando convenções, especialmente em sua terra natal, a Polônia, onde a Igreja Católica ainda exerce forte influência.
“Escolhemos esse título provocativo de forma intencional, abrindo mão da sutileza em favor de uma declaração direta e polarizadora. É um mergulho ousado nas profundezas, procurando o essencial mesmo que na miséria. Cheguei a um ponto na jornada do Behemoth e na minha própria criatividade em que palavras e declarações significam cada vez menos. A verdadeira essência do que somos e do que representamos está na nossa música, na nossa arte, nos nossos visuais, nos sons, nas performances e nas formas como nos conectamos com vocês. Acredito profundamente que o Behemoth representa uma arte transcendental e atemporal. O número treze é tão mágico e significativo. Se esse fosse nosso último álbum, eu poderia dizer que morreria um homem orgulhoso. Sem sombra de dúvida, esta é a representação mais refinada e pura do Behemoth. Sem excessos, sem enrolação, apenas o melhor que temos a oferecer, entregue a vocês.” diz o vocalista.
Com Orion no baixo e Seth na bateria, o Behemoth segue firme como uma entidade do metal extremo. Antes de chegar à América do Sul, a banda ainda cumpre um último compromisso na Europa, encerrando a etapa continental da turnê que começou em abril ao lado de Satyricon e Rotting Christ.
Fundado em 1991, o Behemoth não é apenas uma banda. É um símbolo de resistência, intensidade e provocação. E em setembro, essa força vai ecoar pelos palcos brasileiros. Que comecem os rituais.
Foto: Divulgação/Redes Sociais