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A Força-Tarefa do caso Marielle e Anderson (FTMA) do Ministério Público suspeita do envolvimento do sargento reformado da PM Ronnie Lessa em outros quatro assassinatos, além da acusação pela morte de Marielle Franco e Anderson Gomes. O sargento também é acusado da morte do ex-policial André Henrique da Silva Souza, o André Zóio, e de sua companheira, Juliana Sales de Oliveira.
Os inquéritos que investigam os assassinatos do ex-deputado estadual Ary Brum, em 18 de dezembro de 2007, do presidente da associação do Camelódromo da Rua Uruguaiana, no Centro do Rio de Janeiro, Alexandre Pereira, em 18 de maio de 2007, e dos irmãos Ary e Humberto Barbosa Martins, em 6 de novembro de 2006, serão reabertos em decorrência dessa investigação.
Em buscas na casa de Ronnie Lessa foram encontrados a íntegra do depoimento de um filho do líder do Camelódromo, prestado na época da execução da vítima, com um bilhete grampeado no qual se lia “Periquito mandou sarquear”, que na gíria policial significa levantar a folha de antecedentes criminais de investigados. Já Periquito era o apelido do homem que assumiu o controle da associação após o assassinato de Alexandre. Além disso, foram encontradas uma pesquisa no CPF do ex-deputado Ary Brum, no de Ary Barbosa e no de sua esposa, cerca de um mês antes dos crimes.
A Força-Tarefa e a Delegacia de Homicídios da Capital concluíram investigações que comprovam a ligação de Ronnie Lessa com o ex-vereador e ex-chefe da milícia da Zona Oeste, Cristiano Girão para a ocorrência dos assassinatos.