prédio do tribunal de justiça do paraná

Foto: Divulgação TJ-PR

Policiais confundem Juiz com alvo de prisão na grande Curitiba.

Parece até cena de filme de comédia, mas aconteceu em Curitiba. Policiais militares passaram por um momento de aflição na tarde de quinta-feira(26) de agosto. Os policiais foram até a residência do juiz Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, da 1ª Vara de Execuções Penais da capital e simplesmente deram voz de prisão ao magistrado.

O detalhe que vem em seguida é que os PM´s não haviam percebido que o nome de Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, era o que tinha expedido o mandado e consequentemente não quem deveria ser preso.

O Juiz tinha expedido o mandado horas antes do ocorrido, após seu trabalho o magistrado foi para casa e lá, se deparou com os policiais. Surpreso o próprio juiz pediu para ver o mandado, assim informou aos policiais que não era ele o alvo, mas sim a pessoa que tinha expedido a ordem judicial, os PM ‘s foram embora em seguida.
Com isso o caso foi parar no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, que iniciou uma investigação. Em nota, o TJ-PR contou:

“A respeito do caso envolvendo o Juiz da Vara de Execuções Penais de Curitiba que recebeu voz de prisão na semana passada, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) informa que não há mandado de prisão contra o magistrado.

O TJPR presta solidariedade ao Juiz e, por determinação do Presidente do Tribunal, Desembargador José Laurindo de Souza Netto, instaurou investigação pela Comissão Permanente de Segurança para apuração dos fatos”.

O Comando-Geral da Polícia Militar abriu um processo administrativo em decorrência da atuação dos PM’s na situação contra o magistrado.

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