Com Scorpions, Judas Priest e Europe, festival antecipou clima do espetáculo do Monsters of Rock, que acontece em São Paulo neste final de semana
16 de abril de 2025: uma noite que vai ficar guardada na memória de muitos brasilienses fã de rock. Seja para José, de 69 anos, que viajou de Belo Horizonte para a capital para ver a banda que marcou sua vida, ou para Pedro, de apenas 7 anos, que foi ao seu primeiro show na vida acompanhado do pai. Não importa — o fato é que ambos lembrarão para sempre do que foi receber, de uma só vez, três bandas lendárias do mundo do rock.
“Eu sempre ouvi esses caras e, bicho, eu não ia perder a oportunidade de levar as crianças para conhecer esses ícones e aproveitar essa oportunidade”, disse o pai feliz ao levar seus filhos de 7 e 9 anos para seus primeiro show.
Não é novidade que, por muitos anos, Brasília não foi um ponto atrativo para produtoras de grandes eventos musicais. No entanto, é notável o aumento de empresas interessadas em patrocinar shows na cidade, o que é ótimo para um público que, por muito tempo, ficou carente de grandes atrações.
O Portal CMais marcou presença cobrindo o festival de perto, acompanhando cada detalhe de uma noite histórica para os fãs do rock e do metal. Além dos vídeos em tempo real, veja breve resumo de como foi a noite:
Kisser Clan
Abrindo a noite, pai e filho tiveram a grande responsabilidade de fazer a abertura para as lendas do rock. Coube a Andreas Kisser, Yohan Kisser e banda dar o pontapé inicial no festival. Com covers de várias bandas lendárias e com o show com pouco mais de 40 minutos, a sensação foi de um verdadeiro momento divertido em família, enquanto o público ia chegando para as grandes atrações da noite.
Europe
Europe
Europe

Os suecos do Europe tomaram conta do palco, fazendo com que o público brasiliense entendesse a grandiosidade do momento que todos estavam vivenciando naqula noite. qA banda comemorou 40 anos de carreira com um repertório cheio de clássicos. O vocalista, Joey Tempest, com sua presença marcante, liderou o público com muita energia, levando a plateia à loucura com sucessos como “Carrie”, “Superstitious” e o sempre aguardado “The Final Countdown”, que encerrou o show em um momento de de euforia e emoção de estar vivenciando aquele momento nostálgico.
Judas Priest

Aos 73 anos, Rob Halford mostrou que ainda é pura presença de palco. Um dos momentos mais esperados da noite foi o show do Judas Priest, que, mesmo sem iniciar oficialmente a turnê comemorativa do Painkiller em Brasília, não deixou a desejar. Clássicos como “Breaking The Law”, “Victim Of Changes” e “Hell Bent For Leather” levantaram o público, especialmente quando Halford surgiu pilotando sua icônica Harley-Davidson, em uma cena que se tornou um dos grandes marcos da noite.
“O show do Scorpions foi sensacional, mas a do Judas, pqp… setlist perfeito, performance perfeita. Tocaram músicas novas, hits antigos, músicas raramente tocadas. Entrou na lista dos melhores shows da minha vida”, disse Paulo Vieira, de 29 anos.
Scorpions

Fechando a noite em grande estilo, os lendários alemães do Scorpions entregaram um show inesquecível. A apresentação marcou os 60 anos de carreira da banda, com um repertório que mesclou clássicos eternos como “Still Loving You”, “Wind of Change” e “Rock You Like a Hurricane” com músicas mais recentes do álbum Rock Believer (2022).
Para a surpresa — e insatisfação — de muitos, especialmente daqueles que só queriam registrar um vídeo com o parceiro ao som da balada, os Scorpions deixaram de fora “Still Loving You” do setlist.
Chamando a atenção de todos, um enorme escorpião inflável mecânico fez a galera ir à loucura, dando um toque visual impressionante ao espetáculo.
Klaus Meine, aos 76 anos, surpreendeu com sua energia e presença de palco, enquanto Rudolf Schenker e Matthias Jabs brilharam em solos precisos e cheios de personalidade. A conexão com o público brasileiro ficou evidente do começo ao fim, culminando em um encerramento épico, com o estádio inteiro cantando junto — um coro emocionante que coroou uma noite verdadeiramente especial.