Foto: News Avia/ Khenya Airways

Sem justificativas, voos são suspensos em um prazo de pelo menos 3 meses

Os dois países tiveram uma relação tensa no ano de 2020, devido algumas situações que extrapolaram a área do país vizinho. Entre esses acontecimentos estão uma invasão do exército Somali em território Queniano para combater forças militares do Al Shabab. Ao fim do ano grupos separatistas da Somália, fizeram um congresso publico em plena Nairóbi, capital do Quênia, e já em neste ano (2021) tensões marítimas abalaram a diplomacia entre os países.

Segundo a ONU, a tensão marítima de 2021 deve-se a limitações do território, para pesca e o número de piratas Somalis na região, impossibilitando uma possível expansão do comércio marítimo internacional do Quênia. As autoridades da Somália não gostaram nem um pouco da declaração dada no início deste ano alegando que que o órgão estaria protegendo o Quênia e desfavorecendo a Somália.

A situação atual que envolve essa restrição de voos comerciais entre os países é inusitada, pois, acontece logo após a normalização das relações entre Somália e Quênia. A declaração foi dada pela KVAA ( Kenya Civil Aviation Authority), onde somente voos de missões humanitárias das nações unidas e de evacuações médicas tem a permissão de voo. Os países vizinhos novamente acenderam estado de alerta mesmo com a paz provisória.

O Ministério de Relações da Somália já sinalizou que espera restabelecer as conexões o quanto antes. O vice-ministro da informação da Somália, Abdelrahman Yusuf, disse que espera ter uma retomada diplomata, que seria de interesse mútuo de ambos os países.

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