Foto: Pixabay/Reprodução

O dado significa que a rede de saúde está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves da Covid-19

Pela primeira vez desde o início da pandemia, 20 estados registram taxa de ocupação de leitos inferior a 50%, índice considerado normal.

Na prática, isso significa que a rede hospitalar desses estados está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves da Covid-19, ou seja, situações que demandam internação e intervenção médico-hospitalar.

Os estados que registraram taxa de ocupação de leitos abaixo de 50% são: Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.

Com menos internações e menos leitos ocupados, os hospitais desses estados passam a ter mais condições e estrutura para receber pacientes com outros problemas de saúde, além de permitir a retomada segura de cirurgias e procedimentos eletivos, por exemplo, lembra o Ministério da Saúde. 

Enquanto isso, atualmente, os estados de Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na zona de alerta, com 51% a 69% nas taxas de ocupação, Rio de Janeiro na faixa de emergência, com 70% a 80%, e apenas Roraima na zona grave, com ocupação entre 80% a 94%.

Os dados são consolidados pelo Ministério da Saúde, com base nas informações disponibilizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Já são mais de 187 milhões de doses aplicadas nos braços dos brasileiros, das quais 128,4 milhões são de primeira dose e 59,1 milhões de pessoas que completaram o esquema vacinal com a segunda dose ou dose única.

Para reduzir ainda mais a taxa de ocupação dos leitos Covid, o Ministério da Saúde vem incentivando e conscientizando a população sobre a importância de concluir a imunização com a segunda dose. Isso porque, para que as vacinas sejam de fato eficazes, é necessário que as pessoas voltem aos postos de vacinação para aplicar a segunda dose.  

A medida reforça o sistema imunológico e reduz as chances de infecção grave e, principalmente, óbitos em decorrência da doença, contribuindo diretamente para a redução da taxa de ocupação de leitos e controle da pandemia no Brasil. 

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