Foto: PCPR
Os cães policiais da Polícia Civil do Paraná (PCPR) colaboraram na prisão em flagrante de 228 pessoas e na apreensão de 7,8 toneladas de drogas em 2021. A participação dos cães nas ações, além de auxiliar os trabalho policial, resulta no aumento de êxito das operações.
Catorze animais fazem parte do Núcleo de Operações com Cães da PCPR. Eles se dividem em cinco bases no Estado, localizadas em Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco e Londrina.
A maior parte das drogas apreendidas foi maconha – sete toneladas. O restante soma 730 quilos de cocaína, 14,7 quilos de crack e 20,2 mil unidades de drogas sintéticas. As operações com cães da PCPR também resultaram na apreensão de 50 armas de fogo e 1,1 mil munições.
A delegada da PCPR Ana Cristina Silva afirma que os cães atendem as demandas de polícia judiciária em todo o Estado. No ano passado eles tiveram papel fundamental em apreensões de grande montante de entorpecentes. “É extremamente importante o uso de cães farejadores nas ações policiais, pois temos economia de efetivo, aumentamos a segurança do policial e a possibilidade de êxito nas apreensões”, diz a delegada da PCPR.
PRODUTIVIDADE – O Núcleo de Operações com Cães da PCPR integrou 541 operações no ano passado e atuou no cumprimento de 628 mandados de busca e apreensão. Os cães policiais ainda participaram de outras 1,1 mil ações de fiscalização, bem como apoiaram outras forças de segurança como Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil de Santa Catarina.
O investigador Juliano Riboli, é um dos nove policiais civis habilitados em curso técnico de cinotecnia pela Escola Superior da PCPR. Riboli afirma que a presença dos cães farejadores nas fiscalizações e operações otimizam e aumentam o nível de assertividade do trabalho de polícia judiciária.
“Uma equipe formada por quatro policiais leva cerca de 30 minutos para fazer busca em uma casa de 50 metros quadrados. Com o cão essa busca cai para cinco minutos”, compara o investigador da PCPR. Riboli destaca a eficácia do trabalho da matilha em buscas por armas, munições e entorpecentes.
Em determinadas situações, em que há dificuldade de acesso ao produto ilícito, apenas com o emprego de cães policiais foi possível fazer a localização. Os animais já encontraram droga enterrada, escondida em tubulação de água e em fundos falsos de móveis e veículos.
Policiais civis que concluem o curso técnico de cinotecnia são habilitados em treinamento e condução de cães. Em um processo de investimento no emprego de cães farejadores no trabalho da PCPR, a instituição planeja para este ano o lançamento de um curso de pós-graduação em cinotecnia pela Escola Superior da PCPR.
Por assessoria da Polícia Civil do Paraná