Foto destaque: Reprodução/Christiano Antonucci
Crime aconteceu na última sexta-feira (18), em Contenda na Região Metropolitana de Curitiba, Paraná. Esposo da vitima confessou o crime bárbaro , após ser preso no sábado (19), Rudilnison Martins cometeu suicídio na delegacia.
Elisângela Martins foi encontrada morta a facadas em sua residência, no bairro Cionek. Assim, a vítima de 34 anos foi encontrada com uma aliança nas mãos, rosas e em sua testa escrito com caneta: “morreu por confessar uma traição”.
O suspeito de cometer o crime, ex-marido Rudinilsom Martins de 35 anos, que foi preso no último sábado (19).
No entanto, ao ser encaminhado para delegacia na Lapa, tirou a própria vida, minutos antes de prestar depoimento, segundo o delegado Vinícius Maciel. Na ocasião, Rudinilsom alegou ser membro de uma facção criminosa, e assim, foi deixado sozinho em uma cela. Quando os agentes foram buscá-lo para interrogação, encontraram o suspeito enforcado.
Como aconteceu o crime?
A princípio, Elisângela Martins e Rudinilsom eram primos de primeiro grau e já tinham se relacionadas antes e voltaram a se relacionar há cerca de uma ano. Desde então, o relacionamento era rodeado por brigas e discussões. Os familiares perceberam algumas atitudes suspeitas na quinta-feira (17), quando o suspeito levou o filho da vítima na casa da cunhada de Elisângela, alegando que levaria a ex-esposa para o motel.
Neste momento, familiares acreditam que Rudinilsom cometeu o crime, pois filho revelou a avó que havia pedido a ele para não matar sua mãe. Após sumiço de Elisangela, os familiares acionaram a polícia, que foram averiguar a residência da vítima na quinta-feira (17), que chegando ao local avistaram pela janela o corpo e arrombaram a porta para adentrar na casa. E assim, os policiais encontraram junto com o corpo da vítima na cama rosas, uma aliança nas mãos e escrito em sua testa com caneta: “morreu por confessar uma traição”.
O delegado do caso, Vinícius Maciel, falou da frieza e crueldade do crime:
“A vítima estava com uma aliança em cima da mão, rosas em outra mão, ele acabou escrevendo no rosto da vítima em caneta, ‘morreu porque traiu’, além da brutalidade do crime. Faz seis anos que eu trabalho aqui e essa foi uma das situações de maior violência que eu já vi com relação à quantidade de golpes que foram dados na vítima”. detalhou o delegado.
Texto por Francisco Diogo.