Dia 12 de junho para muitos é só o dia dos namorados, mas também é lembrado pelo dia mundial à luta contra o trabalho infantil

Dia 12 de junho para muitos é apenas o dia dos namorados, mas também é lembrado pelo dia mundial à luta contra o trabalho infantil

As últimas notícias que chocaram o mundo foi que o trabalho infantil global aumentou pela primeira vez em 20 anos, o que pode ser explicado pela pandemia da COVID-19 mas não atestado de fato.

Fato é que o número de crianças vítimas do trabalho infantil atinge 160 milhões em todo mundo. Segundo os dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da da Unicef 8,4 milhões destas passaram a trabalhar nos últimos quatro anos.

O relatório coloca em prova um aumento absurdo de crianças entre 5 e 11 anos que trabalham.
A infância destas crianças é tomada de forma que estás exercessem trabalho doméstico, trabalho rural, trabalho na rua e exploração sexual infantil.

O trabalho infantil expõe as crianças e os adolescentes a danos físicos e psicológicos, além de roubar-lhes os direitos garantidos constitucionalmente como educação e lazer.

Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a legislação brasileira, é PROIBIDA a contratação de menores de 14 anos de idade. Adolescentes entre 14 e 17 anos podem trabalhar, desde que tenham sua carteira assinada e trabalhem em uma categoria de registro especial, a de menor aprendiz, na qual eles possam trabalhar por meio período, para que não deixem de estudar. Estes também devem estar matriculados e frequentando a escola e não podem desenvolver atividades de risco e trabalhos à noite.

E é inegável que a COVID-19 trouxe um prejuízo imensurável ao mundo, os dados mostram que o número de crianças em risco pode chegar a 46 milhões, caso não hajam de fato ações sociais e medidas protetivas às camadas vulneráveis.

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