Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Presidente deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e ainda não tem previsão de alta
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi internado na madrugada desta segunda-feira (3), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Bolsonaro foi hospitalizado para realizar exames após sentir desconforto abdominal no domingo (2). “A Secom informa, ainda, que o Presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico”, acrescentou o órgão.
Os sintomas do presidente indicam uma nova obstrução intestinal – conhecida no meio técnico como “suboclusão intestinal” – que pode ser causada por diversos fatores, dentre eles, alimentos mal mastigados. Novos exames devem ser realizados para confirmar as medidas necessárias.
Em boletim, o Hospital Vila Nova Star afirmou que Bolsonaro ainda não tem previsão de alta. “O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, deu entrada na unidade na madrugada desta segunda-feira, devido a um quadro de suboclusão intestinal. Ele está estável, em tratamento, e será reavaliado ao longo desta manhã pela equipe do Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo. No momento, sem previsão de alta”, disse a instituição.
Bolsonaro deve ser tratado pelo médico Antônio Luiz Macedo, que voltará das Bahamas para assumir o caso. Macedo foi o responsável por operar e acompanhar o quadro do Bolsonaro após a facada sofrida pelo então candidato durante a campanha eleitoral de 2018. De forma prévia, o médico acredita que Bolsonaro não precisará passar por uma nova cirurgia.
Por conta da facada, o chefe do executivo já passou por quatro cirurgias e, no início de 2021, ficou internado durante quatro dias no mesmo hospital para tratar uma obstrução intestinal.
Interrupção das férias
Por conta dos problemas de saúde, Bolsonaro interrompeu suas férias no litoral de Santa Catarina e embarcou com a esposa Michelle Bolsonaro e a filha Laura para São Paulo.
Durante a estadia no litoral catarinense, o presidente foi criticado pelo aparente distanciamento em relação à tragédia da Bahia, estado em que mais de 150 cidades se encontram em situação emergencial devido às fortes chuvas.