Foto: Ricardo Moraes/AFP
A decisão foi tomada em portaria do TSE na segunda-feira (21)
O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro explique as declarações sobre supostas fraudes no sistema eleitoral em 2018.
A deliberação foi tomada em portaria e assinada pelo magistrado na última segunda-feira (21). Salomão indica no documento que as informações detalhadas e documentadas sobre os fatos narrados pelo presidente busca “subsidiar estratégias de aprimoramento dos recursos de segurança que envolvem as atividades voltadas à realização das eleições, em especial relativas ao pleito que se avizinha”.
“Considerando o teor das manifestações indicadas no anexo da portaria, que há inconformidades no processo eleitoral, oficie-se às autoridades que surgiram para que apresentem, no prazo de 15 dias, evidências ou informações de que disponham, relativas à ocorrência de quaisquer fraudes ou inconformidades.” Trecho de despacho assinado pelo ministro Luís Felipe Salomão, na segunda-feira.
O ministro Salomão listou seis declarações do presidente sobre a suposta fraude nas urnas em 2018. Uma das afirmações feitas por Bolsonaro é que ele já teria sido eleito em primeiro turno, mas foi levado para o segundo.
O chefe do executivo, seus apoiadores e políticos aliados defendem a adoção de voto impresso para que a eleição de 2022 seja confiável.