Foto: Reprodução/Instagram do presidente da Ucrânia

Apesar do acordo de cessar-fogo temporário, regiões do país continuam a registrar bombardeios nesta quarta-feira (9)

A retirada de civis foi retomada na Ucrânia nesta quarta-feira (9) e deve ocorrer entre as 9h e 21h do horário local (4h às 16h em Brasília). Segundo autoridades ucranianas, a Rússia continuou a atacar o país, descumprindo o acordo de cessar-fogo temporário. Os corredores humanitários têm origem em Kiev, Kharkiv, Mariupol, Chernihiv e Sumy.

O governo da Ucrânia espera retirar mais moradores de Irpin, Bucha e Hostomel, regiões suburbanas de Kiev, que têm sido bombardeadas pelas tropas russas. Autoridades ucranianas afirmaram que o exército russo bloqueou 50 ônibus que transportavam civis para o corredor humanitário em Stoyanka, localidade próxima à capital ucraniana.

Bombardeios continuam

Apesar do cessar-fogo, um hospital infantil em Mariupol foi atacado pelas forças russas. “Uma maternidade no centro da cidade, uma ala infantil e um departamento de medicina interna. Tudo isso foi destruído durante o ataque aéreo russo em Mariupol”, informou Pavlo Kyrylenko, chefe da administração regional de Donetsk.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, afirmou que o país enfrenta “experiências negativas com promessas que não foram cumpridas”, disse em referência ao fracasso do cessar-fogo em Mariupol. 

Já em Sumy, cerca de 5 mil pessoas começaram a deixar o município na terça-feira (8) em carros particulares e seguem com a evacuação nesta quarta (9), segundo informações do prefeito Oleksandr Lysenko. O governador de Karkhiv informou que a retirada de moradores da cidade de Izyum está impedida por bombardeios russos. Em Enerhodar, civis foram retirados pelo corredor humanitário. 

Resgate brasileiro

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelo resgate de brasileiros na Ucrânia já pousou em Varsóvia (Polônia). Antes do destino final, a aeronave fez três escalas em Recife, Cabo Verde e Lisboa. Dentro do avião se encontram 11,6 toneladas de medicamentos, alimentos e itens de necessidade básica. O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, deve embarcar para a Polônia e acompanhar o trabalho de resgate dos brasileiros.

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