O Coronel Golta toma o poder do país norte afriano que vem sofrendo com conflitos internos
Uma força de jovens militares do Mali decidiram derrubar o governo sob tutela do Coronel Assimi Golta, alegando que o exército está lidando na linha de frente no conflito permanente que acontece no país, muitos articuladores do golpe são teólogos mulçumanos pois parte do conflito no Mali tem questões religiosas, como a expansão da influência do autointitulado estado islâmico na região outro fator importante que fez com que esse golpe que vem sendo articulado desde julho de 2020 onde os militares ameaçavam tomar o poder é a narrativa de que políticos são corruptos e não devem comandar o país.
O Mali enfrenta condições precárias em boa parte do país , mas a região do Sahel é a mais afetada onde a guerra é mais atuante com conflitos intensos participação quase que governamental do ISIS, quem mantém domínio de umas das regiões do solo mais ricas e inexploradas do mundo.
Existia um acordo gerado de uma pressão feita pela comunidade económica de estados da África ocidental, que são, formadas principalmente pelos países colonizados pela França, com exceção de Cabo Verde, Nigéria, Libéria e Gana, em 2020 que tinha resultado em uma junta militar que observaria o presidente e primeiro ministro ambos civis, entre Julho do ano passado até abril deste ano foram mais de 7 ameaças do Coronel responsável pela junta militar Assimi Golta, que nesta segunda-feira (7), assumiu o governo dois meses antes das eleições que daria fim a junta militar Ban N’ Daw presidente deposto e o primeiro ministro Moctar Quane, foram colocados em regime de prisão domiciliar.
Este é o terceiro golpe de estado no Mali desde 2012, sendo o segundo em um período de dez meses, porém dessa vez existe uma mobilidade maior de países e blocos econômicos envolvidos na restauração do estado democrático como Estados Unidos, União Europeia, União Africana além da própria comunidade económica de estados da África ocidental (COEA), condenam o golpe pois houve um furo no acordo de um ano atrás, o Coronel Golta prometeu eleições para maio do ano que vem, em resposta a (COEA) baniu o Mali pelo menos até Maio de 2022 de participar do bloco, sendo que terá restrições de acordos econômicos como boicotes de países que tiver qualquer acordo com o país norte Africano, além disso a União africana também suspendeu a participação do Mali em qualquer atividade que envolva o bloco causando um isolamento do país dentro do continente.
O ex-presidente da Nigéria Jonathan Goodluck, foi enviado para negociar e amenizar o clima, depois de muitas horas de conversa as negociações não foram adiante e o governo do Mali mais uma vez está sob domínio das forças armadas.