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Decisão deve ser válida a partir de novembro, incluindo todos os países e permitindo a entrada de quem estiver vacinado com as duas doses
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou nessa segunda-feira (20), que em novembro, o país irá autorizar a entrada de estrangeiros que tiverem tomado às duas doses da vacina da Covid-19, ou a dose única. Apesar de não ter divulgado a data, o país irá liberar todas as viagens internacionais.
A medida em questão deve valer para todos os países, incluindo o Brasil, modificando o atual sistema em vigor, que exige a entrada de pessoas apenas de alguns países e impõe algumas restrições, como quarentenas obrigatórias. Ainda não se sabe quais vacinas serão aceitas, porém os adultos estrangeiros deverão apresentar o comprovante de vacinação, além dos testes negativos de Covid-19, feito em até 3 dias antes do embarque.
O CDC (sigla em inglês pra Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) será questionado para orientar quais imunizantes devem ser permitidos ou não, onde atualmente considera alguém totalmente vacinado caso tenha
tomado as vacinas aprovadas pelo país. Dentre elas estão a Moderna, a Pfizer, e a Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson).
Segundo o CDC, é válido para o país que os estrangeiros possam entrar após o prazo de 2 semanas da aplicação do imunizante, sendo obrigatório as duas doses da Pfizer ou Moderna; ou a dose única da Janssen, porém fazendo um adendo de que “a orientação também pode ser aplicada a vacinas contra a Covid-19 que foram listadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (por exemplo, a vacina de Oxford/AstraZeneca)”, diz o EUA.
A Coronavac, que está no grupo dos imunizantes aprovados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e é produzida pela fabricante chinesa Sinovac, aqui no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan, não consta no site do CDC, além de outras vacinas além da AstraZeneca.
É importante ressaltar também que o CDC e o governo americano seguem com o critério de recomendação para que os seus cidadãos não viagem para o Brasil, essencialmente os não vacinados, baseando-se na ideia de que o Brasil ainda é um país perigoso e o risco de contaminação é muito alto, neste momento.