A ideia, segundo o deputado, seria adequar o auxílio estatal ao orçamento previsto pelo Congresso

Créditos: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez a declaração durante a abertura da 12ª edição da Brasil Bradesco BBI London Conference nesta segunda-feira (7). A redução do subsídio impediria que o governo rompesse o teto de gastos, mantendo a despesa pública abaixo da inflação.

O programa de ajuda à população que deve suceder o auxílio, estimulará os beneficiários a buscar um emprego no mercado de trabalho formal.

“O auxílio deve ficar entre julho e agosto (data prevista para o pagamento da última parcela do programa). Eu não acho que seja a melhor solução postergá-lo. Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso (do Congresso, em julho). Seria um projeto de renda permanente, em substituição ao Bolsa Família. Hoje, você não fomenta o crescimento do cidadão. O programa novo seria inclusivo”, argumentou Lira.

O plano do governo federal é anunciar uma versão reforçada do Bolsa Família pouco antes do fim do auxílio, que deve acontecer no começo do segundo semestre. O Bolsa Família aumentaria dos atuais 190 reais, em média, para 250, o mesmo valor médio do auxílio emergencial.

O benefício atual deve ser mantido até setembro, data em que a União estipula que toda a população adulta estará vacinada, e portanto, poderá prover a própria renda com o reaquecimento da economia.

Desde que a vacinação começou no Brasil, há pouco mais de quatro meses e meio, apenas 11% da população foi plenamente imunizada.

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