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Xi Jinping, líder de um dos maiores aliados da Rússia, pede que Putin negocie com Ucrânia e chegue a resolução diplomática
O presidente chinês Xi Jinping pediu, nesta sexta-feira (25), que a Rússia negocie diplomaticamente o fim da invasão à Ucrânia. Segundo as agências de notícias internacionais, durante a ligação entre os líderes dos dois países, o Vladimir Putin parecia estar disposto a iniciar um diálogo após contato com chineses.
Além disso, o Ministério das Relações Exteriores da China reagiu contra o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele diz ser contra a ideia de que qualquer país que apoiasse a invasão da Rússia seria “manchado por associação”.
A China também se diz contra o que chamam de “sanções ilegais e unilaterais” e afirma que mantém normalmente suas relações comerciais com a Rússia.
“A China se opõe a todas as sanções ilegais e unilaterais e espera que as partes relevantes lidem com questões relacionadas à China de maneira que não prejudique a China”, disse o porta-voz do ministério, Wang Wenbin.
Na última quinta, a China foi acusada de se aproveitar do momento bélico para também invadir espaço aéreo de Taiwan, país que Pequim reivindica como seu território, com oito caças chineses J-16 e um avião J-8.
Durante a ligação com Vladimir Putin, o presidente chinês disse que era importante “abandonar a mentalidade da Guerra Fria, dar importância e respeitar as preocupações de segurança razoáveis de todos os países e formar um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável por meio de negociações”.
Além disso, segundo a imprensa chinesa, o presidente russo contou as razões pelas quais a Rússia optou pelo começo de uma “operação militar especial”. Segundo ele, tanto a Otan quanto os Estados Unidos “ignoraram por muito tempo as preocupações de segurança razoáveis da Rússia”.