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Paulo Galo, líder dos “Entregadores Antifascistas”, assumiu o crime
Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo, foi preso pela Polícia Civil de São Paulo na tarde desta quarta-feira (28), por ter sido uma das pessoas que participaram do incêndio da estátua do bandeirante Manuel de Borba Gato, no último dia 24.
A prisão foi comunicada na própria página de Paulo Galo no Instagram. O entregador disse para a impressa que participou sim do incêndio, mas reclama que a prisão foi estendida para sua mulher, Gessica.
“Gessica [nem] sequer estava presente ao ato político do dia 24/07 e tem uma filha de 3 anos de idade com Paulo, também detido nesta data“, diz em nota da imprensa.
A assessoria de imprensa do ativista informou que a prisão de Lima é temporária e foi expedida pela Justiça momentos antes de ele se apresentar ao 11° DP (Santo Amaro), onde prestaria esclarecimentos sobre o crime.
André Lozano Andrade, advogado de Paulo Galo, afirmou que irá se pronunciar sobre o assunto depois que sair da unidade policial, onde foi acompanhar o depoimento de Lima.
“O mandado de busca e apreensão para a residência de Paulo havia sido expedido para o local errado e Paulo apresentou seu endereço correto, autorizando e possibilitando a entrada em sua residência“, falou a assessoria de Lima.
Motivação do crime
Paulo Lima é o líder do grupo Entregadores Antifascistas, e em sua nota ele afirmou que “para aqueles que dizem que a gente precisa ir por meios democráticos, o objetivo do ato foi abrir o debate. Agora, as pessoas decidem se elas querem uma estátua de 13 m de altura de um genocida e abusador de mulheres”.
Os integrantes do Entregadores Antifascistas afirmaram em um vídeo no Instagram no dia 14 de julho que o bandeirante Manuel de Borba Gato contribuiu ativamente para o genocídio da população indígena.