Primeira fotografia do BBB22

O que você faria se fosse cancelado em rede nacional?

O Big Brother Brasil 2022 teve o primeiro episódio nesta segunda-feira (17), mas desde que a lista de participantes saiu, muitos telespectadores acharam que o reality já tinha começado.

Assim que a lista de participantes foi apresentada, vimos claramente que alguns já foram vistos como os preferidos. É o caso de Vyni, “O influencer de baixa renda.

A partir do momento em que o vídeo do participante passou na Rede Globo, ele virou a atração da edição. Em dois dias, o brother ultrapassou 2 milhões de seguidores no Instagram.

Dessa forma, todos os olhares foram ao seu favor, mas imagina só se isso não for correspondido.

O Portal C+ falou com a psicóloga Juliane Schwaab, que explicou sobre os riscos da alta expectativa do público.

“Temos a tendência de sempre esperar que o outro seja “perfeito”, ainda mais nessa geração perfeccionista que estamos vivendo, e com isso idealizamos esses personagens que precisam estar o tempo todo nos agradando, se não, é bem provável que sejam cancelados”, destacou Juliane Schwaab.

Foi o caso da cantora Karol Conká, que na edição de 2021 conseguiu bater o recorde de rejeição. A sister saiu com cerca de 99,17% dos votos.

Além disso, a psicóloga ainda nos explicou sobre como um cancelamento virtual pode afetar um indivíduo no quesito psicológico, principalmente para aqueles que saem do anonimato para a vida pública.

Segundo a psicóloga, todos nós somos seres sociais, ou seja, necessitamos nos sentir pertencentes e importantes. Mas que com o cancelamento, as pessoas têm sofrido represálias.

Com a ascensão deste comportamento de cancelamento, muitas pessoas tem sofrido com esse tipo de represália, mesmo sendo justificadas ou não. Podemos dizer, que esse tipo de comportamento sempre existiu, no entanto, se popularizou de uns anos para cá, por meio deste mundo virtual, e tem trazido sim, sérias consequências emocionais e psicológicas para aqueles que enfrentam tal situação, explicou.

Juliane Schwaab também destacou que todas essas situações podem gerar algumas doenças psicológicas.

Entre elas, podemos citar o desenvolvimento do transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e até mesmo a depressão. E podemos dizer que, se esse tipo de comportamento afeta às pessoas que já tem uma certa familiaridade com este mundo digital, imagina aquelas que ainda pensam que tudo são só flores, com certeza, as consequências podem ser bem mais prejudiciais, completou a psicóloga.

Foto: Globo/Reprodução

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