As ações de comemoração ocorrerão durante todo o mês de outubro
A Federação Nacional das Associações Pestalozzi – Fenapestalozzi, comemora nesta terça-feira (26), seus 95 anos do Movimento Pestalozziano no Brasil. O principal objetivo do projeto é garantir e defender os direitos das pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades.
Neste mês de aniversário, serão feitas ações voltadas ao Movimento Pestalozziano e para o público geral, contendo eventos online e conteúdo nas redes sociais.
Fora isso, também terá a inauguração, feita pela Federação, do Centro Histórico Sarah Couto Cesar, que será um espaço físico dentro da sede, em Brasília, onde acontecerão exposições relacionadas ao movimento. Os itens das exposições serão do acervo do movimento, relacionados a história da Federação, contando com uma das duas máscaras mortuárias de Pestalozzi existentes no mundo, documentos, artigos e livros da época de sua criação, além de itens pessoais da homenageada, Sarah Couto Cesar.
O Movimento Pestalozziano foi criado em 1926, pelo professor Tiago Würth, com a meta de atender pessoas com dificuldades de aprendizagem, assim marcando o campo da assistência social, da educação e da institucionalização dos serviços voltados a esse público no país.
Em 1970, nasceu a Federação Nacional das Sociedades Pestalozzi (Fenasp), momento em que o Movimento Pestalozziano contava com oito unidades espalhadas pelo Brasil. A Federação já vinha dando os seus primeiros passos para a sua criação desde 1950, através de uma iniciativa de Helena Antipoff, tornando assim, possível o surgimento de várias Sociedades Pestalozzi.
“Nesses 95 anos, o movimento Pestalozziano no Brasil vem fazendo a diferença na vida de muitas pessoas. Tiago Wurth, Helena Antipoff, Olivia da Silva Pereira e Sarah Couto Cesar são algumas das pessoas mais importantes do movimento, pois deram vida e início ao que damos continuidade ainda hoje”, ressaltou Ester Pacheco, presidente da Fenapestalozzi.
Atualmente, o movimento conta com 235 filiações espalhadas pelo país e mesmo que cada uma delas viva uma realidade diferente, o foco segue sendo a defesa dos direitos de seu público, sempre visando as ações, construções e mudanças que podem ser feitas para contemplar as pessoas com deficiência.