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O legado do cantor que transformou a dor em música e inspirou uma geração
Nesta quinta-feira, (20) de julho, se completam seis anos desde que o mundo da música sofreu uma perda irreparável quando Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, se suicidou em sua casa, que ficava em uma cidade próxima à Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos.
O músico, foi encontrado enforcado em seu quarto, onde os peritos encontraram uma garrafa de bebida alcoólica vazia. A causa da morte foi suicídio por enforcamento. A data coincidiu com o aniversário de seu amigo Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, que também se suicidou dois meses antes. Bennington havia cantado Hallelujah no funeral de Cornell, em uma performance emocionante.
A morte de Bennington chocou o mundo da música e deixou milhões de fãs órfãos de seu ídolo. Muitos artistas prestaram homenagens ao cantor nas redes sociais e em shows, reconhecendo sua importância e influência para o rock e para a música em geral. O legado de Bennington continua vivo nas canções do Linkin Park e nas bandas que ele inspirou com seu talento e sua personalidade. Ele foi um dos maiores vocalistas de rock de todos os tempos e uma voz para todos aqueles que se sentiam deslocados ou incompreendidos.
Carreira de Chester Bennington
Chester Bennington foi um dos cantores mais influentes e admirados do rock moderno, que marcou uma geração com sua voz poderosa e suas letras emocionantes. Ele nasceu em 20 de março de 1976, em Phoenix, Arizona, e começou a se interessar pela música desde criança, citando bandas como Depeche Mode e Stone Temple Pilots como suas primeiras inspirações. Ele também realizou seu sonho de se tornar vocalista do Stone Temple Pilots entre 2013 e 2015.
Bennington ganhou fama mundial como vocalista do Linkin Park, uma banda que misturava rock, rap e eletrônica, e que se tornou um fenômeno de vendas e crítica com seu álbum de estreia, Hybrid Theory (2000), que vendeu mais de 20 milhões de cópias e foi certificado como Diamante pela RIAA. O álbum continha sucessos como Crawling, One Step Closer e In the End, que mostravam a combinação perfeita entre o rap de Mike Shinoda e o canto de Bennington. A banda continuou lançando álbuns aclamados, como Meteora (2003), Minutes to Midnight (2007), A Thousand Suns (2010), Living Things (2012), The Hunting Party (2014) e One More Light (2017), além de colaborar com artistas como Jay-Z, Steve Aoki e Stormzy.
Bennington era conhecido por sua versatilidade vocal, capaz de alcançar notas altas e baixas, e por sua entrega emocional, que transmitia a dor, a raiva, a esperança e o amor que ele sentia em suas músicas. Ele também era conhecido por sua sinceridade ao falar sobre seus problemas pessoais, como o abuso sexual que sofreu na infância, o vício em drogas e álcool, e a depressão. Ele usava a música como uma forma de terapia e de se conectar com seus fãs, que se identificavam com suas letras.
Além de cantor, Chester era ator e se aventurou pelo cinema, em filmes como Adrenalina e Jogos Mortais. O ídolo deixou Talinda Bentley, sua esposa, além de seis filhos.