Foto: Divulgação/ Paramount Pictures Brasil
A produção apresenta momento ótimos e mantém o “padrão” estabelecidos capítulos anteriores
A nova história se passa fora dos limites da cidade de Woodsboro, além de ser a primeira vez em que Sidney Prescott não está presente.
O roteiro transporta os sobreviventes para Nova York, o que significa que o raio de ação de Ghostface cresceu exponencialmente. Cada personagem reage de uma forma diferente aos traumas vividos, e o vilão mascarado é mais violento do que nunca, com suas ações banhadas em violência gráfica explícita.
Embora a narrativa não traga grandes novidades, a produção apresenta momentos ótimos, como a sequência inicial e a viagem de metrô que homenageia ícones do gênero terror. A atuação do elenco jovem dá conta do legado criado por Wes Craven e Kevin Wiliamson, ainda que falte algo na composição geral. A única personagem “original” da saga, a repórter Gale Wathers, tem uma sólida carreira que se funde aos massacres de Woodsboro.
O filme não cai na armadilha de entregar apenas “mais do mesmo” e mantém o padrão estabelecido pelos capítulos anteriores, com boas reviravoltas e a sabedoria de reverenciar a estrada trilhada até chegar a essa parte. Embora haja certos exageros, como a resistência física quase sobre-humana de certos personagens e a veloz recuperação emocional de outros, “Pânico VI” tem um fôlego inesperado e mostra que a franquia ainda tem coisas interessantes para oferecer, mesmo após quase três décadas desde seu começo.
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