Foto: (Divulgação/rede sociais)
A vítima alega que o roqueiro usou sua fama e status para agredi-la sexualmente
Assim como o astro do rock Marilyn Manson, o líder da banda Aerosmith, Steven Tyler, está sendo processado por abuso sexual. O ato, segundo a acusadora, teria ocorrido nos anos 1970, contra uma menor de idade, após um show do Aerosmith em Oregon, nos Estados Unidos.
A vítima foi supostamente convidada pelo vocalista para os bastidores e, posteriormente, para o quarto de hotel do cantor.
Julia Misley, que hoje tem 65 anos, afirma que o músico abusou sexualmente dela naquela noite e, posteriormente, foi levada a um show do Aerosmith em Seattle, onde foi novamente agredida. A vítima também acusa o cantor de drogá-la para conseguir obter a tutela da adolescente para viajar em turnê com o artista.
Ainda neste período, segundo o processo, Misley ficou grávida e foi obrigada a realizar um aborto. Ela alega que sofreu sequelas psicológicas decorrentes do relacionamento abusivo com o cantor por toda a sua vida, mas especialmente após a publicação, em 2004, da autobiografia de Tyler.
De acordo com o Daily Mail, nos documentos iniciais do tribunal, a identidade do cantor foi mantida anônima e o nomeou apenas como ‘Réu Não Identificado’, mas no processo há passagem de sua autobiografia em que cita o relacionamento com uma adolescente.
O caso veio à tona em dezembro de 2022, porém, apenas nessa quarta-feira (2), Tyler foi oficialmente indiciado nos documentos judiciais.
A vítima alega que o roqueiro usou sua fama e status para “prepará-la, manipulá-la, explorá-la e agredi-la sexualmente”. Julia Misley, está buscando uma quantia não especificada de indenização e um julgamento.