O ex-juíz se reuniu com políticos do Podemos para discutir a questão

Na semana passada, Sergio Moro conversou com líderes do Podemos tanto sobre uma possível candidatura à presidência quanto para o Senado, em que ele representaria o Paraná ou São Paulo. Assim, o ex-ministro deverá ter uma resposta definitiva até novembro deste ano.

Segundo O Antagonista, Moro passou a considerar mais seriamente participar da corrida eleitoral. O site afirma que essa mudança teria acontecido porque o ex-juiz não teria certeza da renovação de contrato como consultor para a empresa estadunidense Alvarez & Marsal. Ainda assim, outro fator relevante seria os apelo que o jurista tem recebido de grupos políticos.

Dias atrás, o ex-ministro veio para o Brasil e conversou com a presidente do Podemos, Kátia Abreu, e com o senador paranaense Álvaro Dias. Para a líder do partido, Moro é admirável.

“Moro contribuiu muito para o país. Teve muita dificuldade de mudar o sistema de fora para dentro e agora, mais do que nunca, está sendo convocado a tentar mudar de dentro para fora, já que quem se propôs a fazer isso de fato não fez. Pode ser uma candidatura a presidente ou ao Senado, o que estiver no coração dele”, disse Kátia Abreu

Derrota no STF

Moro se manteve em silêncio durante a maior parte do julgamento do STF que revisou a decisão sobre o triplex do Guarujá, e que concluiu que o magistrado foi parcial na condenação do ex-presidente Lula Inácio da Silva. Dessa forma, o antigo juiz se limitou a comentar o caso em um tweet e apenas depois do resultado desfavorável.

Apoio político

O Podemos realizou pesquisas de voto sobre a participação de Moro nas eleições presidenciais, e os resultados apontariam que o jurista é uma alternativa para os que não se sentem representados por Bolsonaro ou Lula.

Apesar de não ter uma orientação política clara, a principal bandeira de Moro seria o combate à corrupção. Além disso, o ex-presidenciável pelo partido Novo João Amoedo, disse que o jurista seria favorável a privatizações.

Outros componentes do Novo, do MBL, e de movimentos como o Vem Pra Rua e o Brasil Consciente, apoiam a participação do ex-ministro na política.

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