Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

MPRJ investiga contratações de supostos funcionários fantasmas e ‘rachadinhas’ no gabinete do vereador

A Justiça do Rio de Janeiro determinou na segunda-feira (31) a quebra do sigilo bancário e fiscal de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador do Rio de Janeiro. A decisão, que atende ao pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, abre portas para a investigação de supostos funcionários fantasmas no gabinete do vereador, além da prática de ‘rachadinhas’ na Câmara de Vereadores.

Além de Carlos Bolsonaro, a Justiça determinou a quebra de sigilo para outras 26 pessoas e sete empresas.

O vereador afirmou em seu twitter que “na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa.” Ele também falou que aos “perdedores” e “frustrados”, o que resta é manipular e mentir.

Carlos é vereador desde 2000 e está atualmente em seu sexto mandado. Começou a ser investigado em 2019, quando reportagens feitas pela revista Época mostraram que ele empregou parentes de Ana Cristina Valle, segunda ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro.

A matéria também mostra que pelo menos duas das sete pessoas contratadas nunca trabalharam para o vereador, apesar de estarem nomeadas.

A família de Ana Cristina Valle também está sendo investigada sobre as supostas rachadinhas que envolvem o irmão de Carlos, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo a MPRJ, são 14 pessoas ligadas a Ana que teriam envolvimento num esquema de saque de parte dos salários recebidos por funcionários nomeados no gabinete de Flávio Bolsonaro.

O caso de Carlos Bolsonaro está tramitando na 3° Promotoria de Justiça e Investigação Penal Especializada, e ele afirma que permanece à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento às autoridades.

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