Foto: Sora Shimazaki/Pexels

Segundo a Receita Federal, mais de 2,7 milhões de tentativas de golpe relacionadas ao PIX foram bloqueadas até setembro de 2021

Instantâneo e prático, o PIX tem sido o mais recente alvo de golpistas que usam o meio de pagamento eletrônico para conseguir transferências bancárias. Vítimas relatam prejuízos de quase R$ 60 mil. Confira abaixo como o golpe acontece e aprenda a se prevenir.

Contato entre a vítima e o golpista

O mais comum é que os golpistas entrem em contato com a vítima. Segundo o delegado titular da 3ª Delegacia Antissequestro, da Polícia Civil de São Paulo, o número de casos de sequestros-relâmpago aumentou após o surgimento do PIX no Brasil.

O Banco Central afirmou que vai limitar o valor das transferências bancárias feitas das 20h às 6h para tentar dificultar a ação dos criminosos.

Um método muito utilizado também pelos golpistas é o do SMS emergencial, no qual são disparadas milhares de mensagens automáticas de socorro e solicitação de transferência via PIX para ajudar em algum problema financeiro.

Ataque de hackers

Em alguns casos, os golpistas não entram em contato com a vítima e fazem uso de ferramentas digitais, como o capturador de sessões. Por meio de um PDF ou e-mail, é enviado um arquivo que, caso aberto, vai infectar o dispositivo com um vírus. Quando o vírus entra em ação, o criminoso passa a receber uma notificação em sua tela toda vez que a vítima abre o aplicativo do banco. Assim, hackers conseguem as senhas necessárias para ter acesso à conta das vítimas.

Outra prática comum são os chamados phishings, essas são mensagens falsas com links que conduzem para sites enganosos. Nesses sites, a vítima é solicitada a inserir seus dados pessoais. Muitas vezes essas mensagens vêm sob o pretexto de ofertas ou ganhos de sorteios.

Medidas para se proteger:

Muitos golpes virtuais envolvem a engenharia social, ou seja, os criminosos se passam por outras pessoas (amigos, familiares, funcionários de banco). Por isso, é preciso sempre desconfiar de solicitações de ações e dados por telefone. Outras medidas que ajudam a se proteger são:

  1. Baixar um antivírus no celular: o mais baixado no Brasil é o Defender Security, gratuito e criado no próprio país.
  2. Sempre desconfie de mensagens recebidas: a maioria dos golpes envolve o criminoso se passar por outra pessoa, muitas vezes uma empresa ou instituição. Nesse caso, o melhor é sempre confirmar com a empresa diretamente, por ligação ou de forma pessoal.
  3. Use senhas seguras: use sempre senhas difíceis para diminuir a vulnerabilidade do seu aparelho.

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