Apesar de revelar deslizes sérios, vale a pena assistir para ficar por dentro da história da plataforma de streaming Spotify
Foto: reprodução/Netflix
Desde 2022, a série “Som na Faixa” está disponível na Netflix, mas há quem ainda não assistiu. A minissérie documental semi-ficcional relata a história de Daniel Ek e Martin Lorentzon, os criadores do serviço de música sueco.
Apesar de ter deslizes sérios, vale a pena assistir para ficar por dentro da história da plataforma de streaming Spotify, a mais acessada do mundo e que revolucionou a indústria da música neste século XXI.
Todos os capítulos são produzidos a partir de depoimentos de ex-funcionários e outros personagens que estavam no entorno da criação do Spotify. A justificativa para a criação da plataforma é que a indústria da música estaria totalmente perdida e aniquilada diante da pirataria, fenômeno que, segundo Daniel Ek, era e ainda é incontrolável.
Em um breve resumo, o Spotify fez um acordo com as gravadoras para resolver a questão da propriedade do uso dos fonogramas, dos royalties. No fim, todos acabam ganhando, menos, mais uma vez, os artistas e produtores das obras.
O “novo modelo de negócio”, termo bastante dito por Daniel, voltou a contemplar os mesmos de sempre, com a exceção de sempre: os músicos que, mais uma vez, saíram perdendo.
Resumão
O personagem usado para interpretar o lado frágil da indústria foi a fictícia cantora Bobbi T, vivido pela cantora pop-soul sueca, Janice Kamya Kavander.
Na narrativa, ela é uma amiga de adolescência de Daniel, que acaba se voltando contra ele ao perceber que, apesar de ter milhares de execuções, continua em dificuldades financeiras. O roteiro utiliza recursos gráficos para que os mais curiosos acompanhem explicações de programação.
Aos amantes da música, vale a pena assistir com ressalvas. E também com a clareza de que, apesar de não ter nenhuma segunda temporada programada, essa história está longe de um final satisfatório para todos.
Confira o trailer abaixo: