Foto: Will Buxton/Site Oficial Fórmula 1

O fim de semana mais esperado pelos fãs da Fórmula 1 chegou, então nada melhor que contextualizar o GP de Mônaco

O principado de Mônaco é o segundo menor país do mundo, porém, está no topo em qualidade de vida, com uma área de 2 km², uma população de cerca de 38 mil habitantes sendo eles 30 % de milionários, gerando assim um dos fins de semana mais luxuosos do calendário da fórmula 1.

Em 2020, Mônaco não participou do calendário. Sendo a pista mais querida por jornalistas, pilotos e fãs esse ano se torna especial. O último GP disputado no país foi vencido por Lewis Hamilton em 2019, onde o piloto Inglês homenageou Niki Lauda, tri-campeão do mundo pela escuderia Ferrari da década de 70, e sofreu um dos acidentes mais assustadores cujo o piloto saiu com vida em um incêndio na Alemanha em 1976 após bater na no chamado inferno verde, Lauda era em 2019 assistente técnico na mercedes e foi por meio do ex-piloto que Lewis aceitou ir para a equipe.

No sábado dia 15 de maio houve a corrida de clássicos da Fórmula 1, em Mônaco carros como op de Niki Lauda de 1974, e a Mclaren de Bruce de 1966 participaram do evento, David Coulthard piloto a raridade de Niki Lauda, no Instagram da Fórmula 1 é possível acompanhar uma volta alucinante em uma câmera especial acoplada na traseira do veículo.

O circuito de rua é desafiador, ruas estreitas e curvas acentuadas com o carro a mais de 200 km/h, para os pilotos o nível de atenção é o maior sem dúvida qualquer erro pode tirar as chances de terminar a corrida. As atenções para este fim de semana estão dividas, entre o embate entre Lewis Hamilton e o holandês Max Verstappen. Os olhos também estão voltados para os dois coadjuvantes, porém essenciais na luta pelo campeonato, o finlandês Valteri Bottas da Mercedes e o mexicano Sérgio Perez da Red Bull. Por outro lado no fim do grid o o piloto russo da Hass que vem cometendo muitos erros para um piloto de Fórmula 1, rodando em absolutamente todos os fins de semana até aqui, é motivo de preocupação pelo nível de dificuldade e periculosidade da pista.

O piloto do carro número 16 Charles Leclerc estará correndo literalmente em seu quintal. O monegasco é um dos destaques para a corrida, com a crescente evolução da escuderia italiana somada a disputa entre ele e o também jovem Lando Norris, da McLaren revive tempos de ouro da categoria.

Outra curiosidade do circuito localizado no distrito de Monte Carlo, é de que Ayrton Senna, é considerado rei de Mônaco, tendo feitos impressionantes na pista, como um segundo lugar inacreditável sob chuva em 1984, ano de estreia do brasileiro pela equipe Toleman. Niki Lauda já como bicampeão do mundo pela McLaren onde alcançaria o terceiro título naquela mesma temporada em cima do francês Alain Prost.

Para finalizar outra situação no mínimo inusitada aconteceu em 2006 quando Kimi Raikkonen, na época piloto Mclaren, abandonou a corrida após pane elétrica do carro, forçando o finlandês que atualmente defende a equipe afiliada da Ferrari Alfa Romeu dirigida pelo grupo suíço Sauber. Ele deixou o cockpit do carro direto para uma banheira em um iate que estava na marina de Mônaco.

Como podemos observar é um circuito que reserva grandes emoções, que iniciam na quinta-feira com os treinos livres a partir das 6h30, com transmissão da Band. No sábado, o classificatório inicia por volta das 10h, e no domingo de corrida às 10h da manhã será dada a largada.

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