Foto : Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF via cbf.com.br
Acusado de assédio sexual e moral, o presidente da Comissão Brasileira de Futebol (CBF) fica afastado
Neste domingo (06/06), a CBF recebeu da Comissão Ética do Futebol, uma ordem de afastamento contra Rogério Cabloco, que ficará longe por 30 dias.
Dessa forma, ele fica disponível prestar as devidas satisfações até que a investigação seja concluída. Uma funcionária da CBF, fez a denúncia na sexta (04/06), que confirmada pelo Globo Esporte (GE).
Assim, com a cadeira da presidência vazia, quem volta a assumir o cargo é Antônio Carlos Nunes, vice-presidente mais antigo.
Segundo informações, que constam no Estatuto da CBF, especificamente no artigo 143, a Diretoria tem permissão então para afastar quando necessário.
“Nos casos de urgência, a Diretoria da CBF poderá afastar, em forma de prevenção, qualquer pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente vinculada à CBF que desrespeite ou tolere que sejam quebradas as normas constantes deste Estatuto ou do Estatuto da FIFA ou da CONMEBOL, bem como as normas da legislação desportiva e nos regulamentos da CBF”.
Em nota, a CBF disse o seguinte.
“Seguindo o Estatuto da entidade, toma posse interinamente, por critério de idade, o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima. A decisão é sigilosa e o processo tramitará na Comissão, a fim de de apurar a denúncia apresentada”.
Presidentes da CBF marcados por polêmicas
Mas, quem pensa que é a primeira vez de um afastamento por denúncia ou escândalos de um presidente da Comissão, está enganado.
Nossa equipe foi atrás de informações sobre o caso e teve acesso a lista completa dos ocorridos:
Últimos presidentes da CBF
Ricardo Teixeira (1989-2012) – acusado de corrupção, banido então do futebol
José Maria Marín (2012-2015) – condenado internacionalmente, preso em casa
Marco Polo Del Nero (2015-2017) – banido do futebol por suborno e corrupção, bem como não pode sair do Brasil por investigação internacional
Rogério Caboclo (2019-atual) – Até então, acusado de assédio moral e sexual
Pois é, parece que o nosso futebol não tem muita sorte na escolha dos presidentes da CBF, mas espera-se que com esse novo mandato, as coisas mudem de figura.