Doutora Nise Yamaguchi, Bolsonaro e Carlos Wizard

Presidente Bolsonaro, doutora Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard / reprodução via Instagram-Nise

Sob a autorização do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, o empresário Carlos Wizard poderia ficar em silêncio ou não comparecer a CPI de hoje.

O empresário foi apontado ao Ministério da Saúde como participante do gabinete paralelo que discute o COVID-19, porém Wizard alegou estar fora do país. Como consequência da ausência, Carlos será alvo de condução coercitiva e terá passaporte retido assim que retornar ao país, tais medidas foram determinadas pelo presidente da comissão parlamentar de inquérito, Omar Aziz (PSD-AM)

Nesta quarta-feira (16) o ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o depoente poderia ficar em silêncio quando quisesse para não se culpar diante da Comissão.

“Caso pretenda comparecer ao depoimento, que possa invocar a prerrogativa do uso do direito ao silêncio quando assim entender, sem que isso seja interpretado em seu prejuízo; ou que o uso da prerrogativa constitucional não possa ser motivo para ameaça de crime de desobediência e de prisão”, diz a decisão.

O presidente da CPI não ficou calado e criticou a postura de Carlos que foi ao STF sem motivo, já que não iria comparecer.

“O senhor Carlos Wizard está achando que conseguir habeas corpus é como ir na quitanda comprar bombom. É uma falta de respeito com o Supremo Tribunal Federal”, disse Aziz.

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