O fim da operação que mobilizou mais de 400 policiais foi assunto no Planalto

Imagem: Reprodução.

Na madrugada desta segunda-feira (28), o serial killer Lázaro Barbosa foi morto em confronto com a polícia após 20 dias de buscas. Assim, a operação envolveu as polícias civil e militar de Goiás e Distrito Federal, além da polícia rodoviária federal e a polícia federal. 

Ainda que o infrator tenha sido detido, a operação levantou questões polêmicas como a falta de preparo das forças de segurança, a cobertura sensacionalista por parte da imprensa e a vulnerabilidade da população rural.

A comemoração da morte

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) saudou o trabalho das forças de segurança e festejou o destino do assassino serial. Ainda assim, poucos dias antes do confronto final, a polícia descobriu que Lázaro estava sendo abrigado por um fazendeiro da região.

Além disso, os investigadores também suspeitam que outros latifundiários possam ter auxiliado o criminoso. Com a morte dele, será mais difícil averiguar quem foram os cúmplices e qual era o interesse deles para ajudar o matador. Nesse sentido, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) criticou a ação das forças de segurança.

Crítica à polícia

A parlamentar destaca os ataques a terreiros, que foram cometidos pelas forças de segurança. Conforme descrito pelo Instituto em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro), a polícia entrou em templos de matriz africana sem mandato e algumas vezes depois das 18 horas, o que é vedado mesmo com o documento judicial.

Por fim, Petrone lamenta que a situação teria incentivado que a população se armasse. Todavia, durante a noite do dia 14 deste mês, o caseiro de uma propriedade invadida por Lázaro se defendeu e conseguiu expulsar o assassino com uma arma de fogo.

Sentimento de alívio

Além disso, deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), destacou que o desfecho da operação trouxe um pouco de tranquilidade para os moradores da região. Afinal, a distância das áreas rurais às delegacias de polícia e a dificuldade de comunicação são um dos pontos principais que tornam essa população mais vulnerável à criminalidade.

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