Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Deputado foi detido nessa quinta feira (24) por desobedecer o uso de tornozeleira eletrônica
Daniel Silveira já havia sido preso em fevereiro desse ano por atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e depois em meados de março foi concedida permissão para prisão domiciliar.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu a pedido da Procuradoria-Geral da República que apontou por volta 30 violações ao uso da tornozeleira e argumenta que Silveira tem “total desprezo pela Justiça”
No texto da decisão, o ministro diz que “Parte delas, em tese, foram objeto de pronunciamento por parte do órgão fiscalizador, que prestou informações indicando que o rompimento da cinta não teria sido intencional, que a bateria foi carregada dentro do período de tolerância ou ainda que a violação à área decorreu da visita do monitorado à central de manutenção […] os esclarecimentos trazidos aos autos, entretanto, não afastam o quadro de reiteradas violações do cumprimento cautelar. Para fins de registro, todas as ocorrências documentadas foram consolidadas na tabela abaixo, da qual é possível contabilizar cerca de 30 violações, entre as quais, quatro relacionadas ao rompimento da cinta/lacre, vinte e duas pertinentes à falta de bateria e cinco referentes à área de inclusão”.
O deputado foi levado ao Instituto Médico Legal por volta das 16h desta quinta-feira (24) e ficará preso no no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio, em Niterói, no qual ficou detido pela primeira vez.