COVID-19, Saúde, Vacina
Cada organismo reage de um jeito diferente, mas saiba como o vírus prejudica a saúde

O COVID-19 é provocado pelo vírus conhecido como Sars cov-2. A princípio ele gera um quadro que lembra muito uma gripe comum, em relação aos sintomas, como: tosse, coriza, cefaléia, mialgia. Contudo em alguns pacientes com COVID-19 tem um comprometimento pulmonar muito agressivo e grave, fazendo com que ocorram além de quadros infecciosos e fenômenos tromboembólicos, um prejuízo a frequência respiratória, que resulta em um esforço repetitivo do órgão, causando a insuficiência respiratória.

Esses fenômenos tromboembólicos podem não ficar retidos apenas ao trato pulmonar, podemos ter fenômenos a distância em órgãos periféricos, em membros superiores, inferiores e até mesmo a nível cerebral. Para o chefe de gabinete da Secretaria da Saúde do Paraná, Cesar Neves, o vírus é algo que ainda estamos tomando conhecimento. “A Covid ainda é uma doença que estamos descobrindo sua fisiopatologia, ela é nova para nós médicos, vale ressaltar que ela tem uma agressividade muito superior a H1N1 que é nosso parâmetro anterior”, afirma Cesar.

Segundo o profissional, cada organismo reage de uma forma diferente. Isso depende muito do que os médicos chamam de “carga viral”, ou seja a quantidade de vírus que o paciente adquire, que por sua vez ainda não se tem uma clareza muito exata em relação aos fatores de risco. Já para pacientes que passaram por cirurgias, pacientes oncológicos, com doença cardiovascular, doenças metabólicas ou outras comorbidades, como o diabetes, acabam tendo evoluções piores.

VACINADOS TÊM SINTOMAS LEVES?

Cesar destaca que precisa ser observado principalmente o tempo depois da última dose e que em média essa imunidade que a vacina confere, se faz mais ou menos três semanas após a aplicação. Já que a maioria absoluta das vacinas produzidas aqui no Brasil são de duas doses, ou seja, tem que se esperar esta janela imunológica que a vacina promove. Por fim, ainda é importante destacar, que nenhuma das vacinas distribuídas no Brasil confere 100% de imunização, dependendo da marca isso varia de 70% a 85%.

Como não temos medicamentos específicos, a vacina ainda é a principal recomendação. Além se seguir as medidas, como o distanciamento social, lavagem das mãos e o uso do álcool gel e máscara. “A vacina é a nossa principal arma contra a doença. Quando nós tivermos a maior parte dos brasileiros imunizados com as duas doses, com certeza teremos um recuo importante da Covid-19.” finaliza o chefe de gabinete da Secretaria da Saúde do Paraná.

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