Imagem: Zsolt Czegledi / EFE
Atualmente o Brasil possui a autorização para o uso de 3 tratamentos da Covid-19
O uso do antiviral Remdesivir, a associação dos anticorpos casirivimabe + imdevimabe e banlanivimabe + etesevimabe, formam, juntos, o trio de tratamento da Covid-19 no país.
O primeiro tratamento com indicação aprovada pela Agência foi o antiviral Remdesivir, um medicamento injetável produzido no formato de pó para diluição, que teve o registro concedido para o laboratório Gilead. Essa substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo assim o processo de infecção.
Posteriormente foi autorizado também o uso do medicamento REGN-COV2, um coquetel formado pelos anticorpos casirivimabe e imdevimabe. Este tratamento ficou famoso após ser utilizado no tratamento da Covid-19 do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele é o único medicamento que realmente permite uma utilização mais precoce, antes que a pessoa fique muito doente.
Por fim, o último tratamento aprovado pela ANVISA foi o uso combinado de outros dois anticorpos monoclonais produzidos em laboratório: o banlanivimabe e etesevimabe. Eles devem ser administrados em ambiente hospitalar por infusão intravenosa, o que significa que não é uma aplicação em seringa, mas similar às soroterapias e deve ser feita dentro de três dias do teste viral positivo e até dez dias após o início dos sintomas.
Nenhum desses medicamentos devem ser vendidos em farmácias. A autorização é que seja indicado somente nos hospitais, com monitoramento por equipes médicas.
O “kit Covid”
O uso do chamado “kit Covid”, nome popular utilizado para a utilização da Azitromicina, Ivermectina, Cloroquina e Hidroxicloroquina, para o tratamento precoce da Covid-19, não é recomendado de acordo com posicionamento da OMS (Organização Mundial da Saúde), Anvisa e outras agências reguladoras, pois além de não serem eficazes para o tratamento da Covid-19, ainda podem causar reações adversas.