Fachin toma posse como presidente do TSE

Foto: Najara de Araújo/Secom/TSE

Alexandre de Moraes também será empossado em cerimônia virtual nesta terça (22) como vice-presidente da Corte Eleitoral 

O ministro Edson Fachin toma posse como o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sessão solene nesta terça (22). A cerimônia também contará com a posse do ministro Alexandre de Moraes como vice-presidente da Corte. 

Dessa forma, Fachin toma posse em um evento online, por conta da pandemia. O evento será divulgado pelo canal do TSE no YouTube, a partir das 19h.

Edson Fachin, que atuou como vice-presidente do tribunal durante a gestão do então presidente, Luís Roberto Barroso, agora sucede o ministro à frente da Corte. Barroso se despediu da presidência do TSE no último dia 17, após quatro anos anos à frente do tribunal.

O ministro Fachin conduzirá a Corte até o dia 17 de agosto deste ano, quando completará dois anos como integrante efetivo da Justiça Eleitoral. Além disso, após sua saída, Moraes assume seu lugar na presidência. 

Além disso, ao longo desses seis meses de gestão, Fachin deve dar continuidade aos trabalhos realizados por Barroso, em especial, ao processo de preparação para as Eleições de 2022.

Já o ministro Alexandre de Moraes será responsável por comandar o tribunal eleitoral durante o pleito que irá eleger o novo presidente do país e os deputados federais, estaduais e senadores das 27 unidades federativas. 

Além disso, Fachin assume o TSE em meio a novos ataques de autoridades e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro. Por fim, o presidente da República voltou a dar declarações colocando em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral. 

Reação do presidente

Em entrevista à Jovem Pan, também transmitida em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro declarou que os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes atuam para minar sua candidatura.

O que fica da ação desses três ministros do STF? Lamentavelmente parece que eles têm um interesse. Primeiro, buscar uma maneira de me tornar inelegível na base da canetada. E a outra é eleger o seu candidato, o Lula. Cada vez mais se torna bastante transparente para todos do Brasil”, afirmou Bolsonaro.

Além disso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, recebeu o convite para estar presente durante a posse do ministro Edson Fachin no dia 7 de fevereiro. Entretanto, ele não respondeu ao convite.

Por fim, comparecerão à cerimônia o vice-presidente Hamilton Mourão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, os presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, o procurador-geral da República, Augusto Aras e o presidente da Ordem dos Advogados (OAB), Beto Simonetti. 

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