O inquérito apura se o ministro do Meio Ambiente tem dificultado a fiscalização ambiental.
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A Procuradoria-Geral da República suspeita de Ricardo Salles atrapalhar a investigação de organizações criminosas e bloquear a fiscalização ambiental, a solicitação foi feita ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (31) pelo vice-procurador da República para a ministra Cármen Lúcia.
O ministro já é investigado por exportação ilegal de madeira, em um outro inquérito no Supremo, relatado pelo ministro Alexandre Moraes. Esta foi a operação Akuanduba, que no dia 19 de maio teve como alvos Salles e Eduardo Bin, presidente do Ibama que foi afastado do cargo após a ação, esta tem como objetivo investigar crimes no comércio madeireiro. Sobre a atividade da PF, Ricardo achou “exagerada” e negou o envolvimento com qualquer coisa.
O atual inquérito que tramita no Supremo foi dado após a denúncia de Alexandre Saraiva, ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, acusar Salles de atuar a favor de madeireiros ilegais, os quais já eram alvo de investigação pela retirada de madeira na Amazônia.
A PGR pede autorização para depoimento do Salles e dos proprietários rurais e agentes de fiscalização no IBAMA e da PF e a cópia dos procedimentos de fiscalização e investigação a crimes ambientais.