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Anvisa reforça ser importante seguir as orientações do profissional de saúde e verificar o volume recomendado, de acordo com o peso do bebê ou da criança
Diante do relato de erros de administração de doses de suspensão oral de paracetamol em bebês e crianças, a Anvisa alerta que dosagens incorretas do medicamento podem resultar em eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e até mesmo morte.
Para evitar este problema, é importante que as recomendações descritas na bula sobre a dose máxima diária e o intervalo entre as doses sejam seguidas corretamente e de acordo com a orientação para cada faixa etária, reforça o órgão.
Além disso, para que seja administrada a dose correta, é importante seguir as orientações do profissional de saúde prescritor e verificar o volume recomendado, de acordo com o peso do bebê ou da criança. A Anvisa ainda recomenda consultar sempre a tabela presente na bula e na embalagem (item 6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?) e utilizar a seringa dosadora ou copo medidor que acompanha o produto, segundo informações da assessoria.
No entanto, existem diferentes formulações líquidas do paracetamol, que podem ser encontradas em farmácias e drogarias. As diferenças dessas formulações pediátricas estão relacionadas à concentração e à dose a ser administrada.
O medicamento paracetamol para bebês é uma suspensão oral, com concentração de 100 mg/mL (miligrama por mililitro), normalmente acompanhado de uma seringa dosadora. Já o paracetamol para crianças é uma suspensão oral com concentração de 32 mg/mL, acompanhada de um copo medidor.
A Anvisa ainda alerta que existe um risco associado ao uso de qualquer medicamento. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde.
Vale lembrar que a ocorrência de quaisquer eventos adversos, incluindo erros de administração, utilizando paracetamol e outros medicamentos, deve ser registrada por meio do sistema VigiMed.
Caso o evento adverso seja identificado em instituição de saúde que tenha serviço de farmacovigilância ou área equivalente, o profissional deve notificar ao próprio serviço, que, por sua vez, complementa a informação e notifica pelo VigiMed. Já os desvios de qualidade (queixas técnicas) devem ser registrados pelo sistema Notivisa.
Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte o Bulário Eletrônico da Anvisa.
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