Foto: Reprodução/Instagram da Prefeitura de Franco da Rocha
Fortes chuvas atingem o estado desde sábado. Foi registrado 21 óbitos e mais de 600 famílias estão desabrigadas
As fortes chuvas que atingiram São Paulo desde sábado (29) causaram pelo menos 21 mortes, segundo informações do governo estadual.
Dados da Defesa Civil indicam que nove vítimas são menores de idade, sendo oito delas crianças e uma adolescente. Além disso, 660 famílias se encontram desabrigadas ou desalojadas.
Óbitos registrados:
- Franco da Rocha: 5
- Francisco Morato: 4
- Embu das Artes: 3
- Várzea Paulista: 5
- Arujá: 1
- Ribeirão Preto: 1
- Jaú: 1
- Itapevi: 1
O Ministério do Desenvolvimento Regional lamentou em nota “as vidas perdidas” e se colocou à disposição para auxiliar o estado. O Secretário de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas, deve visitar São Paulo ainda nesta segunda-feira (31), para avaliar a situação e estudar formas de ajudar as pessoas.
Por conta dos temporais, São Paulo registrou também deslizamentos de terra, transbordamento de rios e alagamentos. O governador do estado, João Doria, anunciou que deve liberar R$ 15 milhões para as cidades atingidas.
Na manhã de segunda-feira (31), a chuva continuou na capital paulista. Porém, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), já não havia pontos de alagamento às 9h20. O trânsito também prosseguiu dentro do normal para o horário.
Situação de alerta
O Corpo de Bombeiros disse que, durante a madrugada de domingo (30), foram registrados 6 chamados para desabamentos, 3 para alagamentos e 47 para quedas de árvores.
Segundo o Instituto Nacional de Metereologia, o estado de São Paulo ainda deve enfrentar chuvas significativas até quarta-feira (2).
Franco da Rocha
Município com maior número de mortes, Franco da Rocha registrou diversas ocorrências por conta das fortes chuvas. O incidente mais grave foi um deslizamento na rua São Carlos, no Parque Paulista, todas as cinco mortes registradas na cidade ocorreram neste local.
Outros desmoronamentos também foram registrados em localidades de Franco Rocha, exigindo ações de resgate dos bombeiros.
A cidade continua, em alerta em relação à Represa Paiva Castro, a qual atingiu o limite de segurança de 78,7% de volume. Os habitantes do local foram orientados a se retirar devido a alto risco de alagamento.