Um filme que explora os limites da sanidade e da fantasia, criando uma atmosfera de terror psicológico única.

Alice no País das Trevas” (Alice in Terrorland) mergulha na tradição do clássico literário, trazendo uma nova perspectiva através de uma jornada perturbadora pela mente da protagonista. Com elementos de horror psicológico e uma atmosfera sinistra, o filme desafia as fronteiras entre realidade e pesadelo.

A história segue Alice, uma jovem que, após um trágico acidente, vai morar com sua avó em um local conhecido como País das Maravilhas. O que inicialmente parece um recomeço idílico logo se transforma em uma batalha pela sanidade, quando Alice é assombrada por múltiplos espectros reimaginados de figuras do clássico literário. A dúvida constante sobre a natureza dessas aparições adiciona uma camada de suspense à trama.

O filme cria uma atmosfera de horror com ambientes sombrios e uma paleta de cores contrastantes, destacando os contrastes entre o exterior campestre e iluminado da propriedade e seu interior obscuro. A utilização de cenários reais e técnicas de filmagem simples contribui para a sensação de intimidade e inquietação.

O destaque vai para a interpretação da avó Beth, que oscila entre a figura da avó cuidadosa e a Rainha Vermelha perturbadora. No entanto, o filme demora a estabelecer seu ritmo e sofre com alguns excessos experimentais na cinematografia, o que pode dificultar a imersão do espectador na história.

Apesar de seus pecados iniciais, “Alice no País das Trevas” é uma obra que vale a pena para os fãs de terror psicológico e narrativas que desafiam as fronteiras da realidade. Se você busca uma experiência descompromissada, repleta de suspense e mistério, este filme pode ser uma escolha intrigante.

*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pela A2 Filmes.

Foto: (Divulgação/A2 Filmes)

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