Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ainda não é necessário tomar a terceira dose do imunizante, mas pode ajudar contra a variante do coronavírus. 

Um estudo publicado hoje (28) pela  Universidade de Oxford mostra que a terceira dose da vacina da Astrazeneca produz um reforço maior na imunização contra a COVID-19, mas não existem evidências para que a dose seja necessária para a população em massa, principalmente pela falta de doses em alguns países.

O governo do Reino Unido estuda um plano de aplicação da terceira dose no outono do Hemisfério Norte, onde três quintos da população adulta já foram vacinadas com a segunda dose contra o vírus. 

O diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, Andrew Pollard, afirmou para jornalistas que a terceira dose protege contra novas variantes do vírus por um período sustentável, mas que a dose de reforço não seja necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse durante a coletiva de imprensa. 

Estudos anteriores mostram que a vacina criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela Astrazeneca, tem a eficácia maior do intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro semanas. 

A pesquisa publicada está sendo analisada por outros cientistas. Os estudos estão sendo testados em 30 pessoas que já receberam a  segunda dose e outras 90 que receberam a terceira dose do imunizante. Todos os participantes têm menos de 55 anos de idade.

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