Foto: Kirill Kudryavtsev

Apesar de ter integrado recentemente o calendário da Fórmula 1 já vista como uma das queridinhas do público

Circuitos de rua tem a tendência de serem travados, porém em Baku isso não acontece pois o circuito é veloz e permite disputa de posição, ao longo dos 6,3 km de pista o segundo GP mais longo da fórmula 1 atual, perdendo somente para os 7 km de Spa Francorchamps, fugindo completamente dos padrões esperados em um circuito de rua.


Baku tem 20 curvas de velocidades variadas, incluindo a curva do castelo que além de esteticamente lembrar aqueles jogos de arcade, é a mais apertada da temporada, outro fator importante dessa prova está no trecho de reta com a extensão de 2,5 km, o maior do campeonato, onde os carros aceleram por 25 segundos, chegando a impressionante marca de 378 km h, alcançada pelo finlandes Valtteri Bottas ainda pela Williams em 2016, atualmente somente o circuito de Monza na Itália supera em termos de velocidade Baku.


Apesar de somente 5 provas terem sido disputadas em Baku, os fãs da fórmula já consideram essencial para o campeonato, devido às mudanças de posição durante a corrida, até o presente momento nenhum piloto venceu mais de uma vez no azerbaijão, que chegou em 2016 com o nome de grande prêmio da Europa, nome este que até 2015 era dado para as corridas em Hockenheim na alemanha, a sua estreia em 2016 deu a vitória por Nico Rosberg da Mercedes AMG petronas, em 2017 Daniel Ricardo pela Red Bull venceu em uma corrida maluca,, 2018 foi a vez de Lewis Hamilton e por fim 2019 Valtteri Bottas que fez a pole position, marcou melhor tempo e venceu a prova com folga, no ano passado não foi possível haver competições no país devido a crise diplomática que resultou em conflito com o país vizinho Armênia, além da Covid-19.


A pista fica bem no centro de Baku capital do azerbaijão, a cidade reúne uma arquitetura clássica como por exemplo o castelo, que na verdade é uma fortaleza construída no XII, com o intuito de proteção da expansão Mongol, além do castelo, ao fundo apesar de não fazer parte da pista porém compõe a bela paisagem do circuito está as modernas torres Socar, e o pitoresco Crescent Bay Hotel, próximo a pista também tem o belíssimo estádio nacional de Baku.


O Azerbaijão fica na região do cáucaso, bem no mar caspio ao sul da Rússia e ao norte do Irã e marca a transição da Europa para o sudoeste Asiático, e isso marca bastante os 10 milhões de habitantes onde cerca de 95% é mulssumano de maioria Xiita, no Azerbaijão existem 2 idiomas oficiais o ázere e o russo herdado pelo período de domínio soviético que durou até 1991, além dos russos Árabes, persas Mongóis e persas já dominaram a região do Azerbaijão.

Foto: tURISMOMUNDIAL.COM


A sexta etapa da temporada 2021 chega com as expectativas lá em cima, após a vitória de Max Verstappen em Mônaco, o bom desempenho de Sérgio Perez, e o saldo negativo da Mercedes,que teve o abandono de Valtteri Bottas e apenas a sétima colocação de Lewis Hamilton deu a oportunidade que a Red Bull precisava para temperar o campeonato com muita pimenta, agora a equipe alemã espera recupera a ponta da tabela tanto nos construtores que tem somente 1 ponto de diferença 148 por parte da Mercedes e 149 pela RBR, no mundial de pilotos a liderança também está apertada com Max marcando 105 pontos e Lewis 101, mais abaixo os construtores tem a disputa entre McLaren de Lando Norris e Daniel Ricciardo e a Ferrari de Charles leclerc e Carlos Sainz, a diferença é de 2 pontos a equipe laranja da Mclaren está na 3ª posição com 80 e a Scuderia Ferrari está na cola com 78, em particular Leclerc e Norris estão em um confronto direto, nas últimas corridas apesar do freio de mão dado na disputa pelo abandono do Monegasco na última etapa, caindo para sexto 40 pontos, enquanto Lando é terceiro com 56 marcados, mas ainda é a sexta etapa de 24, e tem muito chão até Abu Dhabi.

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