Foto: Sajmon/FreeImages

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Com exceção das regiões de Donetsk e Luhansk, todo o país deve entrar em estado de emergência

A Ucrânia vai decretar estado de emergência em todo o território, com exceção das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk – nas quais a medida está em vigor desde 2014. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (23) por Oleksiy Danilov, principal autoridade de segurança do país.

Segundo Danilov, o decreto de emergência deve durar 30 dias. Em contrapartida, pode durar mais 30 dias, dependendo da situação. A determinação surge em meio à escalada das tensões político-militares entre Rússia e Ucrânia. 

Medidas de segurança na Ucrânia

A princípio, o conselho da Ucrânia para sua população é de não ir à Rússia nesse momento. E a recomendação é de quem já estiver no país, retornar para a Ucrânia.

O Ministério das Relações Exteriores recomenda aos cidadãos da Ucrânia que se abstenham de qualquer viagem à Federação Russa, e os que estão naquele país que deixem seu território imediatamente“, informou o ministério. 

Em primeiro lugar, na quarta-feira, a Ucrânia também iniciou o recrutamento de reservistas entre 18 e 60 anos por meio de um decreto do presidente Volodymyr Zelensky. Além disso, a Ucrânia tem aproximadamente 200 mil reservistas e 250 mil militares na ativa. , não foram divulgados dados sobre o novo recrutamento convocado. 

Aumento da tensão na Rússia

Na quarta-feira, no entanto, os representantes diplomáticos da Rússia começaram a ir embora da Ucrânia, segundo informações da embaixada em Kiev – capital ucraniana. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, intensificou a crise diplomática nesta semana ao reconhecer a independência dos territórios separatistas pró-Rússia.

A princípio, junto à medida, o Parlamento russo também aprovou acordos para enviar tropas ao leste em apoio aos grupos separatistas. Ainda não há data para o envio do apoio militar. Para o presidente dos EUA, Joe Biden, a medida é vista como “o início de uma invasão”.

Além disso, vale lembrar que a Rússia já posicionou 150.000 soldados na fronteira com a Ucrânia e emitiu suas exigências para evitar uma invasão. Nesse sentido, os russos pedem que a Ucrânia não faça parte da Otan. Bem como querem que haja uma “desmilitarização” de Kiev, e que sejam feitas concessões territoriais aos separatistas pró-Rússia.

Porém, os pedidos não foram aceitos. Tanto pelos países ocidentais, quanto pela Ucrânia,

Os interesses e a segurança de nossos cidadãos não são negociáveis para nós“, declarou Putin durante um discurso na televisão.

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