Foto: Pixabay

 A Anvisa permitiu a vacina para essa faixa etária no dia 16, porém o governo ainda espera a consulta pública antes de decidir

Nesta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que não há emergência em vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a vacina para essa faixa etária no dia 16, porém o governo ainda espera a consulta pública antes de decidir. 

Além disso, especialistas alegam que essa etapa é incomum no processo e que vai atrasar ainda mais a imunização das crianças. A consulta não foi aberta pelo Ministério da Saúde, até o final da tarde desta quinta-feira. 

De acordo com o ministro, o que vai para a consulta pública será a indicação do ministério sobre a vacina (não a aprovação da Anvisa).

Queiroga defendeu novamente a necessidade dessa fase para que o ministério escolha se vai incluir as crianças de 5 a 11 anos no programa de imunização contra a Covid. Ele ainda declarou que não há situação urgente.

“Os óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso aqui favorece que o ministério tome uma decisão baseada em evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia e da efetividade”, disse Queiroga.

Essas medidas de segurança, eficácia e qualidade foram principalmente os avaliados pela Anvisa para permitir a vacina da Pfizer no Brasil. A agência comunicou que já enviou as informações ao ministério. Para a imprensa, Queiroga disse que a consulta pública não é novidade.

“Isso vai ser tratado no âmbito técnico do Ministério da Saúde. Isso não é eleição. Isso é uma consulta pública. Não há nada de novo nisso. E foi validado pelo STF. Não podemos querer usar as decisões do STF de maneira self-service. Então, a decisão do ministro Lewandowski é uma decisão própria e o Ministério da Saúde cumprirá”, declarou.

COMUNICA MAIS:

—> Covid-19: Pfizer tem eficácia a longo prazo em adolescentes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *