Clima de insegurança faz com que as eleições Etíopes sejam adiadas
Pela terceira vez as eleições no país africano foram adiadas. A princípio deveriam acontecer no ano passado, na ocasião o motivo do adiamento oficialmente por conta da pandemia em janeiro desse ano. Por isso, novamente as eleições foram adiadas por problemas na Região de Tigrai que ainda estão acontecendo por ofensivas do exército federal Etilpe. O adiamento dessa vez ficou para o dia 20 de Junho, com protestos da oposição.
Sob protestos e muitas acusações por parte de opositores políticos, o primeiro ministro da Etiópia Ably Ahmed Ali, vencedor do prêmio Nobel da paz em 2019 por amenizar o conflito na Eritreia, assumiu o cargo para 2021. Os opositores políticos afirmam que o objetivo do governo é centralizar o poder, que de fato vem acontecendo pois o partido da prosperidade tomou conta de praticamente todos os demais partidos do país, no sentido de adquirir e incorporar se tornando um partido único. O resultado disso é que dos 547 assentos no parlamento, 512 são pertencentes aos partido da prosperidade. Os acentos que não compõe a base do governo, pertencem ao único partido não incorporado pelo ministro à frente de libertação de Tigray.
Colocados na clandestinidade no início de 2021 o partido de libertação de Tigai, juntamente com o líder da igreja ortodoxa Etilpe, Abunã Matias pediram oficialmente ajuda internacional para deter o que foi nomeado como genocidio do povo Tigraiypor, parte do governo Etilpe. Entre as acusações contra o exercido federal Etilpe estão violência sexual contra mulheres e extermínio de um dos inúmeros povos que compõe a Etiópia. A província de Tigray fica na região nordeste do país, sendo o terceiro maior grupo étnico do país.
Após a denúncia formal feita pelo partido e pelo líder de uma das religiões mais antigas do mundo que tem mais de 40 milhões de fiéis a anistia internacional foi acionada e pretende intervir com missões de paz. O governo Etilpe não se pronunciou.