Mulher em um laboratório. Ela tem cabelos grandes e está olhando através de um aparelho biomédico

Apesar da vaca louca ser uma doença contagiosa, contraída pela ingestão de alimentos contaminados, em casos isolados o animal pode contraí-la de forma espontânea devido à idade

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou que o caso recente da doença de vaca louca registrado no Pará é atípico, então não é contagioso, segundo informações da Agência Brasil.


O Instituto Mineiro de Agropecuária descreve a doença como: uma enfermidade degenerativa, crônica e fatal que afeta o Sistema Nervoso Central de bovinos e bubalinos.

Além disso, os resultados do laboratório revelaram que o caso foi atípico por ter sido contraído naturalmente, uma vez que o animal infectado tinha nove anos de idade.


Infecção em seres humanos:

Humanos são infectados pela ingestão da proteína príon, presente na carne morta de bovinos e bubalinos que contraíram a doença em vida. A contaminação também pode ocorrer através da transfusão de sangue contaminado.

Infecção em animais:

Os animais contraem a doença por meio de alimentos com farinha de ossos ou carnes derivados de animais que contraíram a infecção. Por isso, os alimentos de origem animal são proibidos na alimentação de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos.


Assim que o caso foi descoberto, o Brasil suspendeu a exportação de carne bovina à China, devido aos riscos de contaminação. Porém, após a confirmação do laboratório, o governo já tomou as medidas para retomar a exportação, de acordo com todos os protocolos sanitários.


O mal de vaca louca é mortal em 100% das vezes e não existe cura conhecida.

A doença consome o cérebro do animal até se tornar uma ‘esponja’, causando inúmeros efeitos colaterais até que o animal faleça naturalmente ou seja sacrificado. Vale ressaltar que no Brasil ainda não há registros de casos de contaminação da vaca louca de maneira tradicional.

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