Foto: Lucas Oliver

Em entrevista para o Portal Cmais, a banda headliner do festival Crypta (SP) e a Pense (MG) contou sobre expectativas e retorno aos palcos

Um dos mais tradicionais festivais de rock do Brasil chegou à sua 24ª edição em formato híbrido neste último final de semana. Levado ao formato digital pela pandemia de Covid-19, o Porão realizou, em 2020, sua primeira edição virtual. Na edição desse ano, realizado no dia 20 e 21 de novembro, o evento ocorreu no formato híbrido, possibilitando que pessoas do Brasil inteiro pudessem prestigiar o festival.

Com shows ao vivo em formato drive-in e transmissão online, o festival contou no palco com grandes destaques locais e nacionais das várias vertentes do rock em flerte com os mais variados estilos musicais, como o rap, o ragga, o reggae e muito mais.

A edição desse ano marca o retorno de artistas que estão voltando aos poucos para os palcos depois da paralisação de grandes eventos, devido à crise sanitária em função da Covid-19. Sem falar na estreia de bandas que estão realizando sua primeira apresentação.

Na Primeira noite de festival (sábado), voltado para estilos mais pesados, os apreciadores de heavymetal e hardcore puderam matar saudades e “bater cabeça“ com a banda Pense e a estreante banda paulista Crypta, que fez sua estreia nacional no festival.

Com shows voltados para todos os fãs de rock, o evento no sábado (20) também contou com a Far From Alaska (RN), Black Pantera (MG), as brasilienses, Os Cabelo duro e Jambalaia, além do grupo instrumental Muntchako e do rapper Amaro, também do DF.

Pense

Foto: jimmy Carreiro – Reprodução/Instagram @penseoficial

Voltando aos palcos depois de 02 anos parados, o grupo mineiro de rock Pense comentou como foi voltar aos palcos depois de tanto tempo sem contato com o público. Em entrevista cedida para o Portal Cmais, o vocalista Lucas Guerra e guitarrista Ítalo Nonato comenta como foi enfrentar a pandemia e qual o sentimento de retorno aos palcos depois de tantas incertezas em razão da pandemia da Covid-19.

“A pandemia foi algo bem estranho. A gente não estava acostumado há ficar muito tempo parado. Voltar para mim está sendo uma experiência de que tudo está voltando a ser como era antes. A gente tá voltando a tocar de novo. Eu acho que tá dando essa sensação de passar aquele período f**a de ficar trancado em casa e começar a voltar às atividades”, relata Lucas Guerra.

O guitarrista Ítalo conta sobre a expectativa e como foi importante relembrar o momento de contato com o público.

“Voltar agora, depois de dois anos parados, está sendo uma sensação de esperança. Desde sair de casa, até a hora de subir ao palco, o processo todo é muita massa. A gente ama muito isso, porque o processo todo é meio mágico. Subir ao palco e receber a energia da galera, isso tudo é muito f**a”, diz Ítalo.

Confira a entrevista completa na íntegra:

Crypta

Foto: Reprodução Instagram @fefemetal

Com lançamento mundial e fazendo sua primeira apresentação ao vivo em festival, a banda Crypta, formada em 2019 por Luana Dametto e Fernanda Lira marcou o primeiro dia do festival com um show marcante e uma performance que presenteava os fãs que estavam ansiosos com  a estreia mundial e apresentação única no Brasil.

Em entrevista exclusiva para o portal, Fernanda Lira falou sobre a volta aos palcos e a expectativa do primeiro show da banda.

“Esse é um show extremamente especial para minha banda, para a Crypta, porque não só marca nossa volta aos palcos, mas principalmente porque é o primeiro show da Crypta. A gente se reuniu especialmente para este show. Vai ser nossa primeira performance ao vivo na carreira da banda. Esse formato é o ideal no momento, então é super especial. A gente está bastante feliz”.

A vocalista também comentou sobre os planos da banda para 2022 e expectativa do cenário pós-pandemia para shows foras do Brasil. Em bate-papo, também contou como foi aceitar o convite para tocar no Festival Porão do Rock 2021.

“A Crypta, por mais que a gente já recebeu bastante oferta, a gente optou mesmo em só fazer shows no formato tradicional, ano que vem, por que ainda tá incerto. Por mais que a situação ainda está melhor no Brasil”. disse Fernanda.

“Quando surgiu a ideia do Porão, pra gente foi a oportunidade perfeita de matar a ansiedade dos fãs de uma maneira segura, que é esse esquema do Drive-in”, completa.

Veja a entrevista completa na íntegra:

Segundo dia (21)

No segundo dia, no domingo, a programação teve Nando Reis como a grande atração em um show de clássicos de sua carreira.  Antes de se apresentar, a banda cearense Selvagens à Procura da Lei também acendeu a capital do rock com um show a tributo a Belchior.

A programação de domingo ainda contou com a apresentação de Rocca Vegas (CE), além das pratas da casa Jah Live (DF), Consuelo (DF), Thabata Lorena (DF) e Magnética Groove (DF) – que também fez seu primeiro show na história.

O festival liberou ingressos exclusivos para pessoas com deficiência. Ao público em geral, as vagas para prestigiar o evento foram sorteadas pelas redes sociais do Porão do Rock, e os vencedores tiveram acesso ao festival mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. O encontro deste ano conta com o apoio do GDF, por meio das secretarias de Cultura e Economia Criativa (Secec) e de Turismo (Setur).

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