Como artistas bissexuais ressignificam sua obra através da descoberta da sua sexualidade

Arte é uma palavra que se origina do vocábulo latino ars e significa técnica ou habilidade; É uma manifestação que desperta sentimentos e emoções no imaginário e se encontra em várias linguagens seja visual, auditiva ou tátil.  Há várias vertentes na arte como música, literatura, desenhtenis sin calcetines mujeres zaino uomo di marca amazon damen filzhut Austria levis 609 jeans cheap basketball jerseys lavabi design lupilu plienky 4 cena kot ayakkabı modelleri kadın reversible basketball uniforms défilé de mode robe de soirée guess laukku Finland yeezy shoes team uniforms oliv adidas yeezy shoeso, cinema, teatro, dança e uma infinidade de outros temas.

Ao decorrer dos anos, surge a necessidade de representação entre as pessoas  e os personagens LGBTQIA+. Para isso, a arte é um espaço onde escritores e desenhistas encontram para criar obras que tragam pertencimento à bissexualidade.

O escritor e professor de língua portuguesa Felipe Cavalcante, 23 anos, morador de Manaus (Amazonas), afirma que a escrita é uma forma de se expressar e contar as histórias que imagina e que gostaria de ter lido. Felipe conta que sempre escreveu, mas começou a publicar seus trabalhos a partir de 2018.

Segundo o escritor, a arte dele evoluiu conforme a descoberta da sexualidade e que através da escrita consegue criar personagens fora do padrão.

Felipe afirma que a arte possa atingir positivamente quem esteja precisando e pontua que “a arte, como toda forma de comunicação, é uma conversa, e eu, com toda certeza, tenho algo a dizer.”

Foto: Arquivo Pessoal

Na foto à esquerda o autor Felipe Cavalcante juntamente com seu livro ‘Sinos Por Todo Lugar’, uma antologia de contos com protagonistas bissexuais:

Já para Priscila Saatmam, 29 anos, moradora da Ilha de Itamaracá – PE, algumas perspectivas são diferentes. A  escritora relata dificuldades por estar fora do eixo Sul-Sudeste, que é onde o meio literário ainda está muito concentrado.

Priscila afirma que ao se descobrir bissexual foi uma grande mudança. “O que quero dizer é que de certa forma cansei de esperar que os outros tragam boas histórias com bissexuais. Quando comecei a idealizar meus novos projetos de escrita que virão, soube que queria que meus personagens fossem bissexuais e PcDs, gordes… entre outras características porque quero que nos vejam, assim como quero nos ver”, explicou a autora.

Ao ser perguntada qual é seu objetivo com sua arte, a escritora afirma que é contemplar seus leitores e acolher, para que quando leem suas obras se sintam identificados.

Foto: Arquivo Pessoal

Há também artistas que usam desenhos para criar personagens que representem bem a sigla LGBTQIA+. A desenhista e estudante de designer Crimson, 22 anos, moradora do Pará, utiliza do realismo em seus desenhos e às vezes os alia com a escrita. Ela afirma que quando se entendeu bissexual, suas criações assumiram uma forma em que ela não rotula gênero em personagens em que desenha e cabe a quem vê entender da forma que o agrade. 

Crimson afirma que gosta de trazer movimento, traços, música e palavras nas criações próprias. “Minha expectativa com a arte é que ela seja o meu canal de comunicação sem respostas concretas. É o meu campo das ideias que quero que seja reconhecido e respeitado. Quero crescer dentro dele e ver ele se formando em lugares emotivos”, pontua.

A artista  afirma que a arte para ela é personalidade. “É hobby quando quero fazer coisas sem pensar, e profissão quando eu conecto esses pensamentos soltos. Mas para uma resposta mais evidente, talvez profissão.” 

Crimson ao lado de uma fan art da desenhista.

Foto: Arquivo pessoal

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