Foto ilustrativa de microscópico simulando uma infecção.

A taxa de mortalidade do vírus Marburg chega a 88%, e ainda não existe tratamento específico ou cura.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o primeiro surto do vírus Marburg, na Guiné Equatorial. Considerado um dos vírus mais letais do mundo, o primeiro surto documentado ocorreu em 1967, na Alemanha.

Na segunda-feira, 13 de fevereiro, ocorreu nove mortes na província de Kie Ntem, porém, apenas um caso foi confirmado ter relação com o vírus. Existem outros casos em investigação, dois deles em Camarões.

A OMS afirma que a taxa de mortalidade da doença chega a 88%, e ainda não existe tratamento específico ou cura. Os profissionais recomendam o isolamento, beber água e tratar os sintomas específicos da doença.

Sintomas:
Febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, vômito com sangue e diarreia. No momento, possíveis tratamentos e medicamentos vêm sendo estudados.

“Não há vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para tratar o vírus. No entanto, cuidados de suporte, reidratação com fluidos orais ou intravenosos – e tratamento de sintomas específicos melhoram a sobrevida”, publicou a OMS.

“Marburg é altamente infeccioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode atingir todo o vapor rapidamente para salvarmos vidas e determos o vírus o mais rápido possível”, disse o Dr. Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para a África.

Com o apoio de parceiros, o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social implantou equipes de resposta rápida para apoiar novas investigações. Além disso, a busca ativa de casos, rastreamento de contatos e gerenciamento de casos estão em andamento nas comunidades afetadas, segundo informações da African Union.

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